Polícia faz operação contra fraude com cartões da Supervia; operação contra fraude com cartões da Supervia

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A Polícia Civil do RJ iniciou nesta quarta-feira (4) a Operação Houdini, contra fraudes em cartões da Supervia, a concessionária que opera os trens urbanos do Grande Rio.

Segundo as investigações da 20ª DP (Vila Isabel), o golpe dava R$ 15 milhões de prejuízo por ano à empresa.

Até a última atualização desta reportagem, quatro homens haviam sido presas em flagrante.

Segundo a polícia, três estavam na Estação de Nova Iguaçu com centenas de cartões fraudados. O quarto foi pego em São Gonçalo.

Agentes saíram para cumprir 17 mandados de busca e apreensão.

A polícia afirma que a organização criminosa quebrava a segurança dos bilhetes para inserir créditos frios. Nas catracas, comparsas ofereciam a passageiros pagar — em espécie — menos que os R$ 4,70 da tarifa básica.

Como funcionava o golpe

De acordo com a investigação, que contou com agentes infiltrados, a quadrilha é chefiada por Márcio Castro Aragão, o Paulista, e por Emerson Alexandre de Oliveira Correa, o Mágico.

Mágico, especialista em tecnologia, é apontado pela polícia como responsável por quebrar a matriz de segurança dos cartões da Supervia, recarregá-los e repassá-los clonados para a revenda nas estações.

Nas estações ficavam os chamados “cavalos”, que compravam bilhetes unitários e repassavam para os “gerentes”, responsáveis por levar os passes aos laboratórios.

A 20ª DP também descobriu que a quadrilha tinha olheiros nas estações para alertar sobre a presença de agentes das forças de segurança ou mesmo seguranças da Supervia.

“O Mágico conseguia inserir 10 passagens em um bilhete unitário”, explicou Cristiano Maia, titular da 20ª DP.

Milícia envolvida

Segundo o delegado, as investigações continuam, a fim de identificar outros autores. Há suspeita de que milicianos sejam o braço armado dos golpistas.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato e contrabando, cujas penas, somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.

A 20ª DP pede informações que levem a mais integrantes da quadrilha — nos telefones (21) 983220152, (21) 985967120 e (21) 23341829, ou ainda no Disque Denúncia (21-2253-1177). O anonimato é garantido.

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