PM e comparsa são presos suspeitos de matar jornalista em maio deste ano em Araruama

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Um policial militar e um outro homem foram presos na manhã do último sábado (24) apontados pela Polícia Civil como autores da morte do jornalista e pré-candidato a vereador Leonardo Soriano Pereira Pinheiro em maio deste ano em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Léo Pinheiro, como era conhecido, atuava em projetos sociais na cidade e mantinha uma página local de notícias. Ele foi executado no dia 13 de maio enquanto fazia uma entrevista com moradores do bairro Parati.

As prisões foram realizadas em cumprimento a mandados de prisão no mesmo bairro onde o crime foi cometido. Participaram da ação policiais civis das delegacias de Araruama, Saquarema e Iguaba Grande, além de agentes da Corregedoria da Polícia Militar.

Com os presos, os agentes encontraram duas armas, dois carros e uma moto-aquática.

As investigações apontam que dois homens chegaram no local em um carro e abordaram a vítima. Um criminoso encapuzado mandou o jornalista se ajoelhar e o executou.

Os suspeitos de envolvimento no crime são o policial militar Alan Marques de Oliveira e Cleisener Vinícios Brito Guimarães, conhecido como Kekei.

De acordo com os advogados de defesa de Alan, Patrick Berriel e Filipe Roulien Camillo, “a acusação que pesa sobre Alan Marques é baseada em um testemunho por ouvir dizer e em outro que afirmou ter presenciado o fato mas, no entanto, disse não ter condições de reconhecer o autor dos disparos. Portanto, não há provas. Além disso, não há nenhum indício de que a liberdade do Alan represente qualquer risco ao bom andamento do processo. Por isso, a prisão do Policial é totalmente desnecessária”

Segundo as investigações, a motivação do crime seria que Leonardo, que também era líder comunitário, estaria arregimentando um grupo de eleitores na região onde o policial militar preso mora. O PM já foi candidato a deputado estadual nas eleições de 2018, e a mulher dele é candidata ao cargo de vereadora nas eleições de 2020.

A Polícia Militar informou que um inquérito policial foi aberto para verificar as circunstâncias do fato e o policial será encaminhado para a Unidade Prisional da PM. A corporação ressaltou que não compactua com quaisquer desvios de conduta por parte de seus integrantes, sendo tais situações devidamente responsabilizadas quando comprovadas.

Fonte: G1/Região dos Lagos

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