O português Paulo Sousa embarca nesta quinta-feira rumo ao Rio de Janeiro, onde assumirá o cargo de técnico do Flamengo. Após longa negociação no mês de dezembro, o profissional concordou em deixar o comando da seleção da Polônia para assumir o rubro-negro. Em sua primeira entrevista após o acordo, explicou a decisão à emissora portuguesa “RTP”.
— Tomo decisões, sempre mostrei que não tenho receios. Essa foi a decisão que tomei, exclusivamente, para treinar o maior clube do mundo. (A Polônia) é um projeto que terminou, que acabou. Estou muito focado no Flamengo, na exigência, no desafio extraordinário — explicou, em trecho divulgado no site da emissora.
Perguntado sobre as manifestações de desagrado dos dirigentes da Polônia sobre sua saída, Sousa afirmou que considera os acontecimentos normais. O técnico deixou a equipe poucos meses antes da disputa da repescagem por uma vaga na Copa do Mundo.
— É normal que aconteçam estas ressonâncias por tudo aquilo que nós fizemos. Uma das coisas pelas quais não posso ser contestado é pela minha honestidade, seriedade, pelo respeito que sempre tive do primeiro dia ao último.
Por fim, o técnico elogiou o compatriota e futuro rival Abel Ferreira, afirmou que seu trabalho é “extraordinário” e traçou como objetivos “conquistar” e “unir” no Flamengo. Ele voltou a elogiar o clube ao falar das propostas que recebeu enquanto esteve à frente da seleção:
— Apareceram vários clubes durante o período na seleção, mas não apareceu um Flamengo.
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