‘Podemos comemorar o sucesso da missão’, diz secretário sobre operação no Complexo do Salgueiro

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Representantes das polícias Civil e Militar concederam uma entrevista coletiva no início da noite desta quinta-feira (23), na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, para apresentar o balanço da operação feita no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, que terminou com 13 suspeitos mortos, dois presos, sendo um deles baleado, e duas moradoras feridas. Um dos mortos foi o traficante Leonardo Costa Araújo, o Leo 41, líder da facção Comando Vermelho no Pará, que estava se escondendo na comunidade. Os agentes ainda apreenderam 13 fuzis, pistolas e drogas.

A coletiva contou com a presença do secretário de Polícia Civil, Fernando Albuquerque; o secretário de Polícia Militar, Luiz Henrique Pires; a delegada-geral adjunta de Polícia Civil do Pará, Daniela Santos; o tenente-coronel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Uirá Ferreira; e do delegado da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Fabrício Oliveira.

Segundo Fernando Albuquerque, a operação aconteceu depois da Polícia Civil carioca ser procurada pelas autoridades do Pará e do Sergipe em razão de alvos, vinculados ao Comando Vermelho (CV), que fugiram para o Rio.

“Nessa operação no Salgueiro houve uma forte resistência. São áreas conflagradas, então tivemos vários criminosos que vieram a óbito. Mas gostaria de ressaltar, sobretudo, como vocês podem ver pela quantidade de armamento, já demonstra que o intuito desses criminosos não é ser julgados. Eles não estão interessados nisso. Estão interessados no confronto, em atingir os policiais e não tem responsabilidade com a vida das pessoas que moram nessas localidade. (…) Com isso, hoje certamente nós podemos comemorar o sucesso na missão”, disse o secretário.

Albuquerque ainda destacou que as operações no Complexo do Salgueiro são sempre delicadas porque a organização criminosa que atua no local utiliza táticas militares para confrontar os agentes.

“Quando a gente fala do Complexo do Salgueiro é uma área que recebe normalmente as forças policiais com muita violência e com muitos tiros de fuzil. Todos os nossos blindados receberam vários impactos, tiros de fuzis, foram muitos tiros contra as aeronaves também. Há dificuldade de movimentar naquele terreno que tem mais de duzentas barricadas catalogadas. A gente fala de uma organização criminosa que atua naquela área, utiliza táticas militares e táticas de guerrilha, eles se escondem em área de mata, área de mangue e montanha também”, destacou.

Leo 41 é apontado como ser o mandante de atentado contra agentes de segurança do Pará, deixando 40 mortos. Ele estava foragido desde 2019 do sistema prisional paraense e morava no Rio desde 2021. Ele já foi autuado por crimes de furto qualificado, roubo simples, roubo majorado, latrocínio, porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa, entre outros.

 

Crédito: odia.ig.com

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