Brasil passa de 1,3 milhão de casos e mais de 50 mil mortes de Covid-19, aponta consórcio de veículos da imprensa

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O Brasil tem 1.319.274 casos e 57.149 mortes confirmadas por Covid-19, segundo o boletim das 8h do consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo neste sábado. Os números são consolidados a partir das secretarias estaduais de Saúde.

O último levantamento havia sido divulgado às 20h de sábado e, desde então, Espírito Santo, Goiás, Roraima e Rondônia divulgaram novos dados. No balanço anterior estavam registradas 57.103 mortes, 994 em 24 horas; e 1.315.941 casos confirmados.

As estatísticas da pandemia no Brasil são divulgadas três vezes ao dia. O próximo levantamento será às 13h de domingo. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

Brasil vai produzir 30,4 milhões de doses de vacina contra Covid-19

O Ministério da Saúde anunciou neste sábado a produção de 30,4 milhões de doses da vacina contra Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, com investimento de US$ 127 milhões. O primeiro lote deve ser produzido em dezembro deste ano, e o segundo em janeiro de 2021 pela Bio-Manguinhos.

Segundo o ministério, as doses só serão ministradas após a finalização dos estudos clínicos e a comprovação da eficácia da vacina. O acordo firmado prevê compartilhamento da tecnologia de produção da vacina com a Fiocruz.

O governo brasileiro receberá o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) produzido por Oxford para a produção dos lotes. Caso seja comprovada a eficácia da vacina, ela será ministrada para grupos de risco e profissionais de saúde também terão prioridade.

Após a comprovação da eficácia da vacina, o governo brasileiro produzirá mais 70 milhões de doses, com um valor estimado de US$ 2,30 por dose.

Mortes por Covid-19 no Brasil aconteceram antes do que se sabia

Ao tentar manipular os dados da Covid-19, abrindo uma crise recente em meio à pandemia, a atual gestão do Ministério da Saúde defendeu que as mortes deveriam ser divulgadas pela data da ocorrência, e não mais pelo dia em que foram notificadas ao governo federal — o que ocorre quando há a confirmação da Covid-19, procedimento que pode levar semanas após o óbito.

O gráfico nesse formato, no entanto, revela que a doença chegou muito mais letal ao país do que se sabia, segundo cruzamento de dados oficiais feito pelo GLOBO.

A nova forma de apresentar os números mostra que a primeira morte pela doença no país aconteceu em 15 de março, dois dias antes do primeiro registro oficial. No dia 17, quando o ministério anunciou pela primeira vez uma vítima fatal de Covid-19 no Brasil, oito pessoas já haviam morrido por causa da doença.

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