Júri popular condena acusados pela morte de comerciante de Bacaxá em Rio Bonito

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Depois de três anos, foram condenados pelo júri popular, na madrugada do último dia 2, os quatro homens que eram acusados pelo assassinato do comerciante Sandro Sales, em Rio Bonito. O caso ganhou repercussão na região por dois principais motivos, o fato do corpo do comerciante ter sido deixado na Estrada da Prainha, em Rio Bonito, e também pela Polícia Civil apontar o sogro de Sandro como mandante do crime. O motivo seria ciúmes, já que o pai mantinha relações sexuais com a filha desde os 15 anos dela., segundo as investigações.

Alexandre dos Santos, sogro de Sandro, apontado como o mandante do crime, recebeu a maior pena, 26 anos de prisão. Os acusados Jonas Oliveira dos Santos e Adalberto Andrade Mendes foram condenados por serem os executores do comerciante e receberam a pena de 24 anos de prisão cada.

Luiz Henrique Martins Penetra foi absolvido do crime de homicídio, mas condenado por furto e extorsão processual. De acordo com a Justiça, ele teria furtado os acessórios do carro da vítima antes do veículo ser queimado. Ele pegou uma pena de 1 ano e 6 meses, que foi substituída pela prestação de serviços à comunidade.

O caso

Em novembro de 2019 o paulista Sandro Sales, de 37 anos, que tinha um comércio de fraldas em Bacaxá, distrito de Saquarema, onde morava, foi assassinado e o corpo foi deixado na Estrada da Prainha, em Rio Bonito. Ele tinha um relacionamento de cerca de um ano com Andreza Gomes, que estava grávida de oito meses dele. O carro de Sandro foi encontrado queimado após o crime.

A vítima foi sequestrada em casa, em Saquarema, passou horas sendo ameaçado no banco de trás do próprio carro e após entregar os cartões e as senhas, foi assassinada com um corte no pescoço.

Poucos dias depois, os condenados foram presos pela equipe do delegado Luiz Henrique Guimarães, à frente da 119ª Delegacia de Polícia de Rio Bonito na época, em Bacaxá, quando tentavam usar os cartões de Sandro.

Na época, a polícia divulgou que eles confessaram o crime e disseram que haviam sido contratados por Alexandre, pai de Andreza que tinha ciúmes da relação dela com Sandro. À reportagem da Folha no dia do julgamento, o delegado disse que esse foi um crime extremamente grave.

“Esse foi um fato extremamente grave que apuramos aqui em Rio Bonito em 2019. Descobrimos que um comerciante de Saquarema foi morto por um trio de marginais e esse trio foi contratado pelo próprio sogro da vítima. Descobrimos no final da investigação que ele tinha relações com a própria filha desde que ela era muito nova, e por ciúmes, contratou três matadores para executar o genro, que era muito querido na região de Bacaxá”, analisou o delegado.

A Folha entrevistou também uma prima de Sandro, Flávia Moreira, que falou sobre Sandro.

“Sandro era uma pessoa muito alegre e festeira. Ele veio morar no Rio para tentar uma vida melhor, e com alguns parentes em Saquarema, escolheu a cidade para ser o lugar de residência.

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