A Justiça não concedeu o pedido dos advogados da idosa Maria Ilza Silva, de 72 anos, fã de Anitta, de tramitar em segredo de justiça o processo que a família dela move contra a cantora e a Netflix. O processo foi aberto em dezembro de 2020, após a idosa de Macaé (RJ) aparecer em um dos episódios da série documental “Made in Honório”, que conta os bastidores da vida pessoal e profissional de Anitta.
Dona Ilza aparece no episódio cinco da série, lançada pela Netflix. No episódio, a idosa está sentada no sofá da casa da artista quando Anitta repara a presença dela. A fã dá um presente para cantora, que logo agradece. Mas, em seguida, Anitta aparece irritada em outro cômodo da casa, questionando como a idosa conseguiu entrar na residência.
A família de Maria Ilza pede indenização por danos morais, materiais e a suspensão da exibição do episódio cinco da série, alegando que não havia autorização para a veiculação da imagem da idosa e que, após a exibição do episódio, Dona Ilza vem sendo alvo de zombarias.
O pedido para que o processo tramite em segredo de justiça foi indeferido pelo juiz Josué Ferreira, da 2ª Vara Cível de Macaé. Para o magistrado, não há informações sigilosas que tenham sido publicadas que justifiquem o segredo do processo. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26).
Em janeiro, quando a polêmica ganhou repercussão, Anitta chegou a publicar nas redes sociais: “Sim. Temos autorização de imagem”. A cantora não deixou claro que a fala se tratava do caso de Dona Ilza, mas os fãs relacionaram a postagem da artista ao episódio.
A Netflix disse que não se pronuncia sobre processos em andamento.
De acordo com a família de Dona Ilza, a relação entre Anitta e a idosa vem desde 2013, ano em que a artista explodiu no Brasil.
Fonte: g1.globo.com