Mulheres Vencedoras apresenta Prêmio Resiliência. Com o objetivo de reconhecer o trabalho de empreendedores que se destacaram nos municípios em que atuam, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí e São Gonçalo, o projeto social Mulheres Vencedoras vai homenagear 70 pessoas no Prêmio Resiliência 2023. A cerimônia vai acontecer no próximo dia 26, no teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Bonito, às 18h. Os premiados dos quatro municípios se dividirão em nove categorias. O evento também marcará o lançamento da agenda 2024 do projeto Mulheres Vencedoras, com divulgação de todas as atividades e encontros que o projeto social fará neste ano nos bairros.

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Os 70 homenageados do projeto social, que capacita e dá suporte a microempreendedores, serão premiados nas seguintes categorias: Destaque Influência Digital; Amor Próprio – Coletânea ‘Eu Escolhi Me Amar’; Editora Borboletando; Parceiro de Ouro; Movimento de Mulheres Negras de Tanguá; Parceiros do Estado; Encontro de Empreendedores Rio Bonito; Encontro de Empreendedores Itaboraí e Tanguá Encontro de Empreendedores Posse e Regiões.

Para assistir a premiação, basta se inscrever através deste link. Já o acesso ao coquetel, que será voltado para os homenageados e convidados dos mesmos, é cobrado o valor de R$ 20,00.  

Mulheres Vencedoras

O prêmio é fruto do trabalho de 13 anos do projeto social sem fins lucrativos Mulheres Vencedoras, que tem como presidente e idealizadora a palestrante e mentora Fabiana Babo. Ela explica que a valorização da economia local do bairro é uma das visões do projeto e, a capacitação do empreendedor é uma missão. “Nosso objetivo é abrir oportunidades cujo maior impacto são as melhorias na sociedade e, pretendendo algo além dos lucros. Buscamos promover ações capazes de mudar realidades desse empreendedor”, disse Fabiana.

Fabiana explica que o nome do prêmio surgiu com base no comportamento dos empreendedores durante esse período de existência do projeto.

“O nome do prêmio é resiliência porque esses empreendedores tem sido resilientes esses anos todos, resistentes à pandemia, a queda financeira, e eles tem se mantido fortes, trocaram de nicho, desistiram do empreendedorismo e depois retornaram, mas acompanhando projetos e movimentos nossos. A cada dois meses a gente faz a feira, que é o Dia D do empreendedor. É uma feira de exposição, onde eles põem em prática tudo que aprenderam em nossos encontros, lives, podcasts, rodas de conversas, cafés e chá do empreendedor”.

O projeto social surgiu de uma demanda da própria Fabiana, que percebeu que as dificuldades que ela tinha em seu empreendimento, também eram as de outras pessoas.

“Sou empreendedora há 15 anos, da comunidade, sou empreendedora raiz. Quando me deparei com as minhas primeiras dificuldades com visibilidade, com divulgação e capacitação, comecei a ver que não era uma demanda só minha, mas de outros empreendedores também. Aí eu comecei a buscar capacitação, mas começou a não fazer sentido quando eu voltava para minha comunidade e via a dificuldade dos outros empreendedores, daí nasceu o projeto Mulheres Vencedoras dentro da minha loja”, explicou.

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Por Lívia Louzada