Meia internet riu do episódio da barra de ferro que, num curto intervalo, acertou duas vezes um auxiliar de mecânico na Zona Oeste do Rio.
Mas este não foi o único infortúnio na vida de Luiz Carlos Niegesk, de 74 anos. Seu Luiz já caiu do telhado e da escada e tomou um banho de tinta, mas está vivo para contar as histórias.
“Caí de costas no paralelepípedo do telhado, do segundo andar. Graças a Deus não sofri nem um arranhão”, lembrou. “Também caiu uma lata de tinta de uma altura de seis metros na minha cabeça, fiquei igual ao Gasparzinho, todo sujo de tinta branca”, disse. “E levei três tombos da mesma escada. Da última vez cortou meu couro cabeludo e sangrou”, destacou.
“Agora duas vezes a barra de ferro! Espero que a minha cota esteja esgotada… agora só resta uma vida!”, brincou.
Relembre o episódio
As cenas de comédia pastelão viralizaram tão logo Seu Luiz foi vítima, no fim do expediente de segunda-feira (9). Genro de Seu Luiz, André Luiz, de 20 anos, começava a fechar a oficina e colocou a barra de ferro no trilho do portão. Mas a peça não ficou de pé direito e caiu, acertando o idoso. Duas vezes.
“O problema é que o ferro da porta é empenado, daí você tem que botar ele bem certinho senão não encaixa. Das duas vezes eu achei que tinha ido, mas foi sem querer, sem maldade”, explica rindo o genro trapalhão.
O sogro, também na brincadeira, disse que a “coincidência” tem a ver com o Santana de 2001 — o sonho de consumo do genro.
“É um carro velho, mas é o único nacional que o acomoda bem pelo tamanho dele”, riu.
“Confesso que não tenho olho no Santana não… mas como ele diz que eu tô de olho, fica a dúvida aí…”, respondeu o genro.
Crédito: g1