A força-tarefa da Polícia Civil do Rio, que tem o objetivo de desarticular o braço financeiro da milícia do Ecko, estourou nesta sexta-feira (6) uma fábrica clandestina de cosméticos da organização criminosa.
Centenas de produtos foram apreendidos em um depósito em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, e 11 pessoas tinham sido presas até a publicação desta reportagem. Wellington da Silva Braga, o “Ecko”, é chefe do grupo de paramilitares e responsável por coordenar as atividades ilícitas.
A operação também localizou um depósito de botijões de gás e uma loja de roupas com produtos piratas. Ambos os estabelecimentos eram administrados pela milícia e foram lacrados.
Veja os serviços ilegais da milícia de Ecko
- cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia;
- instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet);
- armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água;
- parcelamento irregular de solo urbano;
- exploração e construções irregulares,
- areais e outros crimes ambientais;
- comercialização de produtos falsificados;
- contrabando;
- descaminho;
- transporte alternativo irregular;
- estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.
A operação contava com as equipes dos Departamentos de Polícia Especializada e teve apoio de informações do Disque-Denúncia.
O trabalho de inteligência também contou com investigações da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD); Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM); Delegacia do Consumidor (Decon); Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter).