O Corpo de Bombeiros foi acionado às 8h45 desta quarta-feira (25) para combater um incêndio em um prédio comercial no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, próximo à estação da Supervia.

O fogo foi na Avenida Marechal Floriano Peixoto e atingiu a galeria comercial conhecida como Shopping Nou. O estabelecimento, que normalmente funciona a partir das 9h, nem chegou a abrir.

Não havia informações sobre feridos até a última atualização desta reportagem.

Por volta das 10h30, parte do prédio começou a desabar. A parte metálica, no topo do edifício, onde o fogo começou, cedeu. Por causa dos riscos de novos desabamentos, a rua foi interditada para o trabalho dos bombeiros.

A fumaça preta causada pelas chamas pôde ser vista de diversos pontos do município. Quem estava no local relatou barulhos de explosões e quedas.

“O fogo está piorando muito, o telhado já começou a cair. Os barulhos de coisas caindo está muito alto, dá para ouvir da estação”, relatou uma pessoa que trabalha na região.
Moradores relatam que prédios da região foram esvaziados.

“Primeiro pediram para eu sair do terraço, de onde eu estava gravando e vendo. Agora pediram para eu sair de casa, estão tirando todo mundo do prédio”, contou um morador da área.

Por medida de segurança, as lojas do calçadão também precisaram ser fechadas. O funcionário de uma loja de essências conta que soube da situação ao chegar para trabalhar.

“Eu acordei e cheguei aqui no local já tinha a informação que um prédio comercial estava pegando fogo. Mas, agora já pegou a loja toda. Interditaram a rua e fecharam as lojas por segurança. A grande notícia é que ninguém se feriu, é uma das lojas mais conhecidas e movimentadas de Nova Iguaçu”, disse Francisco Souza.

Bombeiros
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os agentes de Nova Iguaçu, que atuam no combate às chamas desde o começo do incêndio, logo precisaram de reforços dos quartéis de Nilópolis e de Belford Roxo.

Por volta de 10h30, outros quatro quartéis foram acionados: Duque de Caxias, Irajá, Grajaú e Campinho.

Crédito: g1.globo.com