Após governo federal encerrar programa, governadores de RJ e SP anunciam que escolas cívico-militares devem ser mantidas

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O Presidente Jair Bolsonaro durante o Lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares – PECIM.

Após o governo federal decidir encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), alguns estados devem manter este modelo de ensino na rede pública local, como comunicado dos governos de São Paulo e Rio de Janeiro.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmaram na manhã desta quinta-feira que vão manter as escolas cívico-militares do RJ — um dia depois de o governo federal anunciar o encerramento do programa nacional.

“Passando aqui para tranquilizar toda a nossa comunidade escolar — pais, alunos, professores e profissionais da educação — quanto à manutenção das Escolas Cívico-Militares”, escreveu Castro nas redes sociais. “O nosso estado tem longa tradição na formação militar do país. É uma vocação!”

Segundo o governador, são 16 unidades “que já trabalham com gestão compartilhada com as Forças Armadas e militares”, que atendem 10 mil alunos.

“Vamos manter essas escolas já existentes. Nossa estratégia é ainda ampliá-las, já que elas se enquadram como escolas vocacionais e estão no escopo do novo ensino médio. Vamos em frente!”, disse Castro.

São Paulo

Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas anunciou que pretende editar um decreto para regular um programa próprio de escolas cívico-militares. A intenção é ampliar as unidades escolares da rede pública que utilizam esse formato em todo o estado.

Os governos dos estados de Santa Catarina, Bahia, Goiás, Rondônia e Distrito Federal também já se manifestaram quanto a permanência do programa nas regiões.

 

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

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