O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realiza uma operação, na manhã desta sexta-feira (9), para combater um esquema de pirâmide com criptomoedas.
Glaidson se tornou réu na Justiça com outros 16 denunciados por participar de um esquema ilegal de investimentos em criptomoedas. Eles respondem por crimes contra o sistema financeiro nacional, como gestão de organização financeira sem autorização, gestão fraudulenta e organização criminosa.
A GAS, empresa de Glaidson, prometia lucros de 10% ao mês para as pessoas que investiam o dinheiro com eles.
A ação, chamada Novo Egito, é um desdobramento da operação Kryptos, que prendeu Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, em agosto do ano passado.
Os agentes também cumprem um mandado de busca e apreensão contra a delegada Daniela dos Santos Rebelo Pinto em um condomínio da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Segundo as investigações do Gaeco, ela é suspeita de receber propina de Glaidson quando estava na Delegacia de Defraudações (DDEF) da Polícia Civil. De acordo com as investigações da Polícia Federal, o esquema movimentou cerca de R$ 38 bilhões.
Durante as investigações, o Gaeco descobriu o envolvimento do Glaidson com assassinatos na Região dos Lagos. Em abril deste ano, ele e outros 11 réus participaram de uma audiência em São Pedro da Aldeia sobre a morte do investidor Wesley Pessano, em julho do ano passado.
No total, são 17 investigados. Destes, 12 possuem mandados de prisão contra eles. Outros possuem mandados de busca e apreensão.
Sete dos que possuem mandado de prisão já estão presos. Este é o caso do próprio Glaidson e de Daniel Aleixo Guimarães, o Danny Boy, que também é acusado de fazer parte do esquema de criptomoedas e investimentos ilegais, e que foi preso em outubro.
Glaidson se tornou réu na Justiça com outros 16 denunciados por participar de um esquema ilegal de investimentos em criptomoedas. Eles respondem por crimes contra o sistema financeiro nacional, como gestão de organização financeira sem autorização, gestão fraudulenta e organização criminosa.
A GAS, empresa de Glaidson, prometia lucros de 10% ao mês para as pessoas que investiam o dinheiro com eles.
Crédito: Portal g1