Suzane Richthofen vive rotina de trabalho e faculdade após 20 anos do assassinato dos pais

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Apesar de passar parte do dia atrás das grades, Suzane von Richthofen vive uma rotina intensa de atividades fora do presídio. 20 anos após o assassinato dos seus pais, ela trabalha, faz faculdade, participa de eventos acadêmicos e já foi vista até viajando de ônibus.

Suzane cumpre pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé, no interior de São Paulo. Em 2002, ela foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão por ter envolvimento na morte dos pais, o casal Manfred e Marisia Richthofen.

Desde outubro de 2015 que Richthofen conquistou o regime semiaberto e passou a ter permissão para deixar a cadeia nas saídas temporárias. Em março de 2016, ela conseguiu sair do presídio pela primeira vez na saída temporária de Páscoa.

Rotina

Atualmente, Suzane desenvolve trabalhos de corte e costura e produz artesanato em uma oficina da Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap). O trabalho é diário, com jornada de seis a oito horas.

Durante o dia, ela trabalha no local fazendo peças de artesanato e produzindo uniformes de presos e agentes penitenciários. Além de receber um salário, os dias trabalhados na oficina podem ser usados para ‘abater’ a pena e dessa forma Richthofen já conseguiu reduzir 1,8 mil dias da pena total que tem a cumprir.

De segunda a sexta-feira, no período da noite, a detenta vai até uma faculdade em Taubaté, onde cursa biomedicina. Ela tem permissão da Justiça para ficar fora do presídio das 18h às 23h, para poder estudar e não precisa mais usar tornozeleira eletrônica.

Após as aulas, Suzane vai até um alojamento coletivo que abriga 82 detentas, para dormir. No local, ela é acompanhada por agentes penitenciários.

Convivendo com a sociedade

Com a reinserção social possibilitada pelo regime semiaberto, Suzane tem sido vista com mais frequência na região, em convívio com a sociedade. Além das ‘saidinhas’ temporárias que tem direito, no final do ano passado ela foi flagrada embarcando em um ônibus do transporte público na saída da faculdade, para retornar até o presídio.

Em outubro deste ano, Richthofen também foi vista apresentando um artigo científico em um evento acadêmico fora da faculdade em que ela estuda, na cidade de Taubaté. No evento, que reuniu estudantes e professores da região, ela montou um banner e apresentou um projeto de pesquisa desenvolvido sobre o tema maternidade.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SAP), todos os custos com a faculdade, passagem de ônibus e outros gastos que Suzane tenha, como roupas e alimentação fora da cadeia, ficam por conta da detenta. O trabalho na Funap, além de reduzir a pena, é um fonte de renda para que ela possa arcar com esses custos.

Crédito: portal g1

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