Uma operação do PROCON, Polícia Militar e Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) apreendeu 11,8 toneladas de itens com indícios de falsificação, como roupas, calçados, acessórios e perfumes comercializados ilegalmente. A ação, denominada Operação Malha Fina, foi deflagrada na última terça-feira (2) e tem o objetivo de combater a venda de produtos irregulares.
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A força-tarefa um estabelecimento localizado na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro, que já havia sido fiscalizado anteriormente e seguia sob monitoramento. Segundo o Secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, o impacto da pirataria vai muito além da violação de propriedade intelectual.
— A pirataria não é apenas uma fraude comercial. Ela coloca o consumidor em risco. Quando um produto é falsificado, não há controle de qualidade, não há garantia e não há segurança. Nosso trabalho é impedir que esses itens cheguem às mãos da população e provoquem danos à saúde, à segurança e à vida – afirma Fonseca
Prejuízos da pirataria
Dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria mostram que, somente em 2024, pirataria, contrabando e falsificação geraram um prejuízo de meio trilhão de reais ao país. Setores como o de bebidas, com perdas de R$ 85 bilhões, e o de combustíveis, com R$ 29 bilhões, também foram fortemente atingidos.
— Cada produto pirata que entra no mercado empurra para baixo a economia formal, destrói empregos e financia redes criminosas. Estamos falando de um prejuízo que sufoca setores inteiros e retira investimentos essenciais de áreas como saúde, educação e segurança pública. Combater a pirataria é defender o cidadão e o futuro do estado — finaliza Gutemberg Fonseca.

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