O empresário Thiego Raimundo dos Santos Silva, mais conhecido como TH Joias, foi preso, durante uma operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Rio de Janeiro (FICCO/RJ), na manhã desta quarta-feira (3). A acusação é de que ele – que até a publicação desta matéria, ocupava o cargo de deputado estadual – estaria envolvido com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e que seria responsável por intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho (CV), principal facção criminosa do Estado. O parlamentar ocupava o cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) como suplente, após a morte de Otoni de Paula Pai, que substituiu Rafael Picciani – que estava chefiando a secretaria Estadual de Esporte e Lazer. Por determinação de Cláudio Castro, o agora ex-secretário, deve retornar ao cargo na Casa Legislativa.

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Na ação desta manhã, que reuniu agentes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, cerca de 15 pessoas foram presas, entre elas, além de TH Joias, um delegado da PF, policiais militares e um ex-secretário municipal e estadual.

De acordo com a Polícia Federal, a organização infiltrava-se na administração pública para garantir impunidade e acesso a informações sigilosas, além de importar armas do Paraguai e equipamentos antidrone da China, revendidos até para facções rivais.

Através de decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, os bens e valores dos investigados também foram suspensos, totalizando aproximadamente R$ 40 milhões.

Mandato na Alerj

Por meio de suas redes sociais, o governador anunciou que Rafael Picciani vai retornar ao cargo na Alerj.

“Por minha determinação, o deputado estadual Rafael Picciani está retomando seu mandato na Assembleia Legislativa. Ele substitui o deputado estadual TH Joias, preso hoje em ação conjunta das polícias Civil e Federal e do Ministério Público”, publicou Cláudio Castro.

Com a decisão do governador, a previsão é que TH Joias perca o foro privilegiado, que significa que ele seria julgado por um juiz de primeira instância, invés de um tribunal superior (o Tribunal de Justiça do seu estado) e não por um juiz de primeira instância.

*Com informações do G1 e CNN Brasil.

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