O Rio Innovation Week, evento de inovação e tecnologia que acontece na região central do Rio, conta com mais de 1,5 mil palestras e a exposição de diversos itens de ponta que devem fazer parte do dia a dia em breve, como um tecido 100% vegano feito por bactérias.
A inovação está no estande da UFRJ. O material pode ser produzido em várias versões. Em uma delas, ele possui textura mais flexível. Em outra, ele é mais firme e pode ser usado em bolsas e roupas.
A indústria da moda pesquisa como pode usar o material em algumas coleções, mas o tecido pode ser usado na medicina, no tratamento de algumas doenças.
“Temos um projeto de utilização do mesmo material, mas processado de uma forma bem diferente, para fins farmacêuticos para entrega de fármacos para cobertura de ferimentos”, explicou Wim Degrave, professor e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A tecnologia está espalhada pelo evento. Mais de 200 empresas e instituições de pesquisa participam do evento. No estande do Senac, o destaque eram óculos de realidade virtual.
“Aquilo que a gente não tem a possibilidade de fazer no mundo real, a gente tem a possibilidade de estar mergulhando nesse novo mundo”, afirmou o analista de ativações Tiago Vinhas de Souza Lima.
“A gente conta com palestras e experiências. Então, a tecnologia aqui pode ser tocada, ela pode ser usada, para que a gente não fique com aquele mito de que a tecnologia é muito complexa ou muito cara. Tem tecnologias que transformam o seu negócio e a sua vida de forma gratuita”, afirmou Fábio Queiroz, presidente do comitê organizador da Rio Innovation Week.
Anitta, Xuxa, Gabriel Medina, o físico Marcelo Gleiser, Luciano Huck e Maju Coutinho são alguns dos nomes confirmados para as palestras.
O Globoplay marcou presença no evento com uma palestra sobre a produção de conteúdo para o streaming.
“A gente entendeu. E não só a gente como o mercado, que para ter uma conectividade com o público brasileiro, a gente precisa criar conteúdo local”, disse Teresa Penna, diretora do Globoplay.
O evento mostra que a tecnologia pode ter o jeito do Rio de Janeiro.
“O capital humano do Rio de Janeiro é incrível. A gente precisa criar, cada vez mais, polos de discussão para que os nossos talentos aqui fiquem”, completou Fábio Queiroz.
Crédito: g1.globo.com