TRF-2 começa a ouvir testemunhas de acusação e defesa da operação Furna da Onça

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O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) começa a ouvir, a partir de hoje (10) testemunhas de acusação e de defesa no âmbito da Operação Furna da Onça. Os depoimentos, que serão colhidos pelo desembargador federal Abel Gomes, da 1ª Seção Especializada do TRF2, serão realizados hoje, terça-feira, quinta-feira e sexta-feira, sempre a partir das 13h. Entre as testemunhas que serão ouvidas estão outros parlamentares da Alerj. Na audiência desta segunda-feira, o relator decidirá se também ouvirá o ex-governador Sérgio Cabral, arrolado pela defesa de Chiquinho da Mangueira.

A operação Furna da Onça, ocorrida em 8 de novembro de 2018, foi um desdobramento da Operação Cadeia Velha, que levou para a prisão os ex-presidentes da Alerj Jorge Picciani e Paulo Melo. Os deputados estaduais Chiquinho da Mangueira (PSC), André Correa (DEM), Marcos Abrahão (Avante), Marcelo Simão (PP), Luiz Martins (PDT) e Marcos Vinícius Neskau (PTB) e Coronel Jairo são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos e mão de obra terceirizada, principalmente no Detran-RJ.

Também foram alvos da operação o então secretário de Governo de Luiz Fernando Pezão, Affonso Monnerat; o presidente do Detran-RJ, Leonardo Silva Jacob e seu antecessor Vinícius Farah, que tinha sido recém-eleito deputado federal pelo MDB. Eles são investigados pela distribuição de outro tipo de vantagem ilícita: cargos públicos e vagas de trabalho em empresas fornecedoras de mão de obra terceirizada, principalmente para o Detran.

Segundo o MPF, os deputados repartiam os postos do Detran de acordo com suas áreas de influência política, para indicarem os nomeados. Essas indicações viabilizavam a ingerência desses políticos sobre o Detran local, possibilitando desenvolverem seus próprios esquemas criminosos. Monnerat foi alvo de prisão por ter aparecido em conversas telefônicas e em planilhas encontradas na Operação Cadeia Velha como intermediador de indicações políticas de mão de obra terceirizada.

No dia 23 de maio, a 1ª Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), decidiu, por cinco votos a zero, receber a denúncia e tornar réus os cinco deputados estaduais presos na Operação Furna da Onça. As prisões também foram mantidas pelos desembargadores, com apenas um voto divergente. O único que cumpre prisão domiciliar é Chiquinho da Mangueira.

Fonte: O Dia

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