‘Viúva da Mega Sena’ tem último recurso negado e é condenada definitivamente pela morte do marido

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O Tribunal de Justiça do Rio rejeitou nesta semana, por unanimidade, o último pedido de habeas corpus solicitado pela defesa da ex-cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, a Viúva da Mega Sena. Adriana foi condenada definitivamente pela morte do ex-marido, René Senna, que aconteceu em janeiro de 2007 em Rio Bonito. Ela recebeu a pena de 20 anos de prisão em primeira instância, em dezembro de 2016. Com a negativa, todos os recursos possíveis para Adriana foram esgotados.

O pedido feito pela defesa de Adriana solicitava a diminuição da pena da ex-cabeleireira, processada como mandante do assassinato do ex-marido. Porém, foi negado por todos os representantes da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. “À mingua de ilegalidade ou abuso de poder contra a liberdade de locomoção da paciente, o habeas corpus desvia-se de sua finalidade e torna-se, por consequência, inadequado para o único fim de reformar a sentença condenatória do Tribunal Popular, que é o que remanesce”, relatou o desembargador Claudio Tavares de Oliveira Junior.

A acusada agora aguarda pelo último recurso do processo referente à herança de René Senna, de cerca de R$ 120 milhões. Em janeiro, a filha da vítima, Renata Almeida Senna, pediu na Justiça a revalidação do testamento que beneficia Adriana Ferreira Almeida em detrimento do outro, que dividia a herança entre ela e nove tios, irmãos de René.

O pedido foi feito um ano após a Justiça ter anulado o documento que concedia os bens da vítima para Adriana. A defesa da filha de René argumenta, no recurso, que a condenada pelo crime não tinha a intenção de matar o então marido quando o testamento foi assinado, três meses antes do assassinato. O recurso deve ser julgado até o final deste ano.

O crime

René Senna foi morto à tiros quando estava em um bar no bairro Lavras, zona rural de Rio Bonito, em janeiro de 2007. Ele foi executado por dois homens que foram contratados por Adriana, que segundo a sentença condenatória, planejou a morte do marido após ele ter ameaçado que pretendia excluí-la do testamento por ter descoberto um caso extraconjugal.

Adriana está atualmente cumprindo a pena em um presídio do Rio. Após sua condenação, em 2016, ela passou a cumprir prisão domiciliar, porém, em 11 de abril do ano passado, não se apresentou à justiça após ser determinado que passasse a cumprir a pena em regime fechado. Foragida, a ex-cabeleireira foi encontrada dois meses depois, em um sítio localizado no município de Tanguá. Ela chegou a se casar novamente após o crime e usa o sobrenome do novo marido, assinando como Adriana Ferreira Almeida Nascimento.

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