A Alerj começa a discutir, hoje (19), o congelamento do piso salarial estadual por dois anos, proposto pelo governador Wilson Witzel, e o fim das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Ambos os projetos são polêmicos na Casa e devem receber emendas. O congelamento dos pisos salariais foi idealizado pelo governador e chegou à Alerj na semana passada. Nele, Witzel sugere que os encargos incidentes nos salários acabam paralisando os investimentos e a própria criação de novos postos de trabalho. “O piso salarial estadual não é o único fator a nos prejudicar na geração de emprego, mas, certamente, desempenha papel preponderante para isto”, opina ele na mensagem enviada ao Poder Legislativo.
Outro projeto polêmico desta terça é o de Rosenverg Reis (MDB), que determina a extinção de todas as UPPs. De acordo com o texto, os PMs seriam redistribuídos nos batalhões e aos Comandos de Políciamento de Área (CPA). Caberia ao comandante geral da Polícia Militar definir as áreas de lotação de acordo com o índice de maior criminalidade. “Com a extinção das UPPs, reforçaremos o Policiamento do Estado e suas regiões, deixando claro que muitas regiões estão com déficit alto de Policiais Militares”, opina o autor.
Atualmente, há 31 unidades em operação. Sete já foram desativadas, ainda durante a intervenção federal na segurança pública, no ano passado.
Fonte: G1