A 8ª Câmara Criminal do Rio negou, na manhã desta segunda-feira (6), o pedido de liberdade de Adriana Ferreira Almeida, a Viúva da Mega-Sena, presa, desde abril do ano passado, acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido, o milionário Renné Senna, em janeiro de 2007, em Rio Bonito.
Além da negação do pedido de liberdade, Adriana tem sofrido seguidas derrotas em relação ao seu direito na herança do milionário. Em dezembro do ano passado, os advogados da “Viúva da Mega-Sena” tentaram anular o testamento feito por Rennè Senna, antes do crime, que deixava 50% da fortuna para a filha e a outra metade para a cabeleireira, mas tiveram o pedido negado por desembargadores da 17ª Câmara Cível.
O crime – René foi assassinado em 7 de janeiro de 2007, dois anos após ter ganhado o prêmio de R$ 52 milhões. Ele estava em um bar, na Estrada de Lavras, quando foi morto a tiros por dois homens, que passaram de moto e abriram fogo contra a vítima. As investigações apontaram que os executores eram dois ex-seguranças de Renne, que teriam sido contratados por Adriana para o crime, após o milionário descobrir que ela o traía.
Adriana teria tomado a decisão porque temia ser excluída do testamento. Com a morte de Renné, ela herdaria pelo menos 30% da herança. Os executores foram condenados a 18 anos de prisão, em 2009.
Fonte: O São Gonçalo