Unesco e ONU denunciam morte de jornalista em Maricá

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) repudiou nesta quarta-feira (3) o assassinato do jornalista Romário Barros, em Maricá, no último dia 18. A diretora-geral da organização, Audrey Azoulay, se manifestou pelo fim da impunidade e lembrou que os Direitos Humanos reconhecem a liberdade de expressão como um direito fundamental à sociedade.

“Eu condeno o assassinato de Romário da Silva Barros […]. É imperativo que as pessoas que usam a violência para enfraquecer esse direito sejam levadas à Justiça. Não se deve permitir que a impunidade prevaleça, uma vez que ela autoriza a continuidade de ataques violentos à mídia”, manifestou a Unesco.

A denúncia foi divulgada pela ONU Brasil, que acrescentou, ainda, que “promove a segurança de jornalistas por meio da conscientização, do desenvolvimento de capacidades e de uma gama de ações em âmbito mundial, das quais se destaca o Plano de Ação das Nações Unidas sobre a Segurança dos Jornalistas e a Questão da Impunidade”.

O crime foi o segundo do tipo em Maricá em menos de um mês. No dia 25 de maio, o dono do jornal “O Maricá”, Robson Giorno, foi morto à tiros na porta de casa. Romário Barros, fundador do portal Lei Seca Maricá, tinha 31 anos. Ele foi morto dentro de seu próprio carro no bairro Araçatiba.

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