A Guarda Municipal de São Gonçalo pode paralisar suas atividades a partir da próxima semana. Na manhã desta quinta-feira (13), a categoria realiza uma manifestação, ainda sem interrupção dos serviços. As razões são duas reivindicações trabalhistas que, segundo representantes da categoria, não têm sido atendidas pela Prefeitura da cidade.
Cerca de 80 trabalhadores participaram do ato em frente à sede da Prefeitura de São Gonçalo, no Centro da cidade, às 9h. Eles pediram o retorno do desconto previdenciário por risco de vida e o pagamento de gratificação a profissionais que estejam de licença médica.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Efetivos (Sindspef), Everton Luiz, poderá haver uma paralisação caso as pautas não sejam atendidas. “Se a Prefeitura não der a solução, a gente vai fazer semana que vem uma paralisação”, afirmou.
De acordo com Everton, o desconto por risco de vida foi retirado no mês de setembro de 2019, de forma com que os profissionais que contribuíram por toda sua carreira não o levassem para a aposentadoria.
“A primeira pauta é referente à volta do desconto previdenciário do risco de vida. Temos guardas estão há 25 anos contribuindo e, com essa retirada, eles perdem tudo aquilo que contribuíram durante anos”, disse o presidente.
Outra pauta da manifestação desta manhã é a retirada do pagamento da Gratificação por Desempenho Profissional (GDP) de servidores em licença médica. Segundo Everton, o valor é calculado sobre 100% do salário-base dos profissionais.
“Quem entra de licença não recebe a GDP. A Prefeitura, na nova lei, diz que só recebe essa gratificação quem está trabalhando. Fizeram uma nova lei, um novo texto, tirando a possibilidade de que quem está de licença médica receba a gratificação”, explicou o presidente.
Procurada, a Prefeitura de São Gonçalo não havia respondido até a publicação. Assim que o fizer, esta matéria será atualizada.