Paes vira réu por corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica

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O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) foi denunciado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio), hoje (8), por corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Paes é pré-candidato à prefeitura e aparece como principal nome da corrida eleitoral em pesquisas de intenção de votos realizadas até o momento.

A denúncia foi oferecida pelo MP-RJ por meio do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção) e aceita na Justiça Eleitoral pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau. O magistrado é o mesmo que decretou a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro e apontado como operador financeiro em um suposto esquema de “rachadinha” na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

A assessoria de Paes ainda não se manifestou. Por conta da denúncia, foi cumprido hoje um mandado de busca e apreensão na casa de Paes. Além dele, outras quatro pessoas investigadas se tornaram réus com a denúncia aceita pela Justiça Eleitoral. A decisão, porém, não torna o ex-prefeito inelegível para a eleição municipal.

Em março deste ano, Paes já se tornou réu por causa de outra investigação, mas no MPF (Ministério Público Federal). O ex-prefeito é investigado por suposto direcionamento na licitação de construção do Complexo Esportivo Deodoro Norte para a Olimpíada do Rio-2016. Ele foi denunciado por corrupção passiva, fraude em licitação e falsidade ideológica.

Eduardo Paes foi prefeito do Rio por dois mandatos, entre 2009 e 2016. Na última eleição para o estado, em 2018, Paes foi ao segundo turno, mas perdeu para Wilson Witzel (PSC), governador que foi afastado do poder há mais de uma semana.

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