Uma jovem de apenas 16 anos sobreviveu a um massacre durante uma festa na cidade de Ecaterimburgo, na Rússia, após se fingir de morta sob uma pilha de corpos enquanto o atirador, que era o dono do apartamento onde o evento acontecia e se matou após o incidente, abria fogo contra as pessoas que estavam no local.
Segundo informações do site East2West News, Maria Kosintseva sobreviveu porque um dos colegas que participava da festa, Anton Anisimov, se jogou sobre ela quando Zakharov, de 34 anos, começar a atirar. Foi ali, debaixo do corpo sem vida do amigo, que ela enviou mensagens pelas redes sociais, pedindo que alguém chamasse a polícia .
“Eu me fingi de morta por cerca de quatro horas, com medo de também ser atingida, até que a polícia chegasse para nos resgatar”, disse Kosintseva. Além dela, Viktoria Paustovskaya, de 17 anos, também sobreviveu ao massacre. Já Anton, que serviu de escudo humano para Maria, Polina Bardina, de 18 anos, e Oleg Bregnev, de 36, morreram no local.
Em seu relato aos agentes, Kosintseva lembrou que tudo começou quando ela e as amigas aceitaram participar de uma festa com o grupo de rapazes porque “estavam cansadas de sair com pessoas da idade delas”. Porém, ela garantiu que não houve qualquer tentativa de contato sexual por parte deles até o momento do tiroteio.
Em determinado momento, Dmitry, que trabalha como segurança e era pai de um garoto, gritou “vamos brincar”, pegou um rifle e começou a atirar nas pessoas. “Ele atirou na minha direção, mas Anton me protegeu. Então, ele foi na direção da cozinha e eu ouvi outros disparos. Acredito que tenha sido nesse momento que ele atingiu Viktoria e Oleg”, lembrou Kosintseva.
Sob a proteção dos corpos de Bardina e Anisimov, ela alcançou o celular e mandou mensagens para amigos, enquanto Viktoria fazia o mesmo. Ela, inclusive, foi a responsável por ligar para a polícia e fornecer o endereço do apartamento antes de perder a consciência por conta do sangramento.
Após serem resgatadas, Paustovskaya foi encaminhada a um hospital e passou por cirurgia para a retirada dos projéteis. De acordo com a publicação, o estado de saúde dela era considerado grave. Já Kosintseva se disse chocada com o ocorrido e ressaltou que o atirador não deu qualquer indício de que poderia agir daquela forma: “ele simplesmente parou de jogar no computador, pegou a arma e iniciou o massacre “.
Fonte: odia.ig.com.br