Passaram a ser divulgados tanto a data da morte quanto o dia de seu registro. Com isso, os dados mais recentes ficaram em um patamar mais baixo. Portanto, a Prefeitura do Rio mudou a forma de divulgação da contagem de óbitos por covid-19 na cidade.
“Defendemos que a melhor forma de registro é pela data em que o óbito ocorreu. Porque se houver alguma morte nos meses de outubro e novembro, que ainda esteja sendo investigada e só depois entrar no sistema, vai ser contabilizada no mês em que ocorreu, não na data em que foi registrada”, justificou o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.
As mortes não deixaram de ser contabilizadas nos gráficos da prefeitura, mas foram redistribuídas para datas anteriores, para o dia em que as mortes ocorreram de, e não quando foram registradas, o que muitas vezes acontece com atraso.
A Secretaria Municipal de Saúde explica que fez uma reformulação no Painel Covid-19 para aumentar a variedade de dados relevantes para o acompanhamento da pandemia pela população. Foram acrescidas abas sobre taxa de ocupação de leitos, mapa de risco e vacinação. No primeiro momento da migração dos dados para o novo painel, foram priorizadas as informações de maior significância epidemiológica, como o momento em que o paciente desenvolveu a doença, já que o óbito às vezes ocorre várias semanas depois do contágio.