Primeiro debate ao Governo do RJ reúne quatro candidatos

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Quatro candidatos ao governo do estado do Rio participaram na noite deste domingo (7) do primeiro debate da disputa estadual realizado pela TV Bandeirantes na capital fluminense. Estiveram presentes nos estúdios da emissora Cláudio Castro (PL), Marcelo Freixo (PSB), Paulo Ganime (Novo) e Rodrigo Neves (PDT).

O debate foi dividido em quatro blocos:

  • Primeiro bloco: uma pergunta escolhida pela produção da Band e perguntas entre candidatos com temas sorteados pela emissora
  • Segundo bloco: perguntas entre candidatos
  • Terceiro bloco: perguntas de jornalistas do Grupo Bandeirantes
  • Quarto bloco: considerações finais

No primeiro bloco, cada candidato respondeu à mesma pergunta: “Por que o senhor merece o voto do eleitor do Rio de Janeiro?”.

Primeiro a responder, Marcelo Freixo disse que a vitória dele vai representar o fim de um ciclo de governadores presos no Rio de Janeiro e prometeu descongelar o salário-mínimo regional

Paulo Ganime foi o segundo e disse que a população carioca precisa de um candidato que dê confiança e credibilidade à população.

Terceiro a falar, Rodrigo Neves citou a “pior crise social e econômica que o Rio de Janeiro vive”, com fome e desemprego, e afirmou que fez uma “boa gestão” com “transparência” como prefeito de Niterói.

O atual governador Cláudio Castro disse que o Rio de Janeiro, após momentos “tão difíceis” voltou a gerar empregos, tem os melhores os índices de segurança dos últimos 10 anos e retomou as políticas sociais, com diálogo com prefeituras, governo federal e assembleia.

Em seguida, começou a primeira rodada de perguntas entre candidatos. Ganime perguntou sobre transportes para Neves. O ex-prefeito de Niterói fez pergunta sobre segurança a Freixo, que em seguida questionou Castro sobre educação. Por fim, Castro perguntou Ganime com o tema saúde.

Segundo e terceiro blocos

No segundo bloco, candidatos fizeram duas rodadas de perguntas entre si. Os temas livres escolhidos para as perguntas foram: segurança, fome, saúde, economia, trânsito e administração pública.

No terceiro bloco, os candidatos responderam a uma pergunta da produção da Band: “Qual será o primeiro o ato caso seja eleito ou reeleito governador do Rio de Janeiro?”.

Castro disse que não tem como falar do primeiro dia porque já está no cargo e que prefere ser lembrado ao fim do mandato como um bom governador.

Neves falou sobre a crise do Rio de Janeiro e a dívida com a União e que terá compromisso com os mais pobres e os mais trabalhadores. Disse também que seu primeiro ato será criar um programa de renda básica e frentes de trabalho para recuperar hospitais e escolas.

Ganime disse que escolherá bons profissionais para o governo, bons gestores para as pastas e priorizará os melhores projetos. Prometeu também combater o roubo nas ruas e aumentar a sensação de segurança do povo.

Freixo disse que vai descongelar o salário-mínimo regional e que vai priorizar a geração de empregos. Disse que vai, junto com Lula, reativar a indústria naval. O candidato também disse tem que fazer com que a Baixada também seja centro das atenções e que investirá nas escolas públicas.

Considerações finais

Ao final, cada um teve oportunidade de fazer as considerações finais.

Cláudio Castro fez agradecimentos e disse: “Amanhã, de manhã, alguns voltarão para a internet. Amanhã de manhã, alguns que precisam dizer que está tudo ruim mesmo, voltarão para o seu papel, que é ficar lá na internet discutindo. Eu não. Eu amanhã volto para o trabalho de cuidar da sua vida. O candidato Ganime falou de índices. Vamos falar de índices. O Rio de Janeiro saiu de último para terceiro colocado em abertura de empregos. O Rio de Janeiro abriu 73 mil novos empregos. O Rio de Janeiro teve as suas contas aprovadas no Tribunal de Contas depois de cinco anos. O Rio de Janeiro, depois de sete anos, todo ano indo com déficit, foi com superávit esse ano. Você olha para a sua rua aí e vê o Segurança Presente. Eram 2 bases, são 42 hoje. Você o Bairro Presente, são 35 bases. Você está vendo segurança pública, você está vendo polícia na rua. Servidor, tem gente aqui que votou contra você, que queria que você ficasse passando fome. Hoje, você não passa fome, o Regime de Recuperação está aprovado. Hoje, você recebe no terceiro dia útil, e a metade do seu 13º está na conta já”.

Marcelo Freixo também fez agradecimentos e disse: “Estou aqui em um lugar improvável. Meu pai, saindo de São Fidélis ainda criança e, com 8 anos de idade, vendia laranja de porta em porta em São Gonçalo. Minha mãe, filha de costureira, trabalhou a vida inteira. E a minha vida foi movida por duas coisas simples: trabalho e honestidade. Carteira assinada. Trabalho e honestidade. E é para você, que sempre acordou cedo para ganhar a vida e trabalhar. Você mãe, você jovem, você trabalhador, você trabalhadora. É com você, é junto com você que a gente vai colocar o Rio de Janeiro de pé. Derrotando aquele que nos envergonha. Fazendo com que esse Rio de Janeiro seja um espaço de dignidade, trazendo emprego, trazendo renda, trazendo saúde e trazendo educação. Fui professor por 20 anos e tenho muito orgulho do que conquistei com o meu trabalho. O nosso governo será o governo da educação, da transformação, e a vida vai valer a pena”.

Paulo Ganime: “Quero falar com você que está em casa, nos assistindo. Eu quero falar com você que quer mudar o Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro está cansado dessas pessoas que estão há anos no governo e nada fizeram para mudar a realidade de vocês. É muito importante que a gente pense nessa mudança. Trabalhar com mais do mesmo não dá mais. São cinco governadores presos, um sexto que sofreu impeachment. Alguns aqui dizem que querem acabar com esse ciclo junto com alguém que foi preso também. Como isso? A verdadeira mudança é nossa, com trabalho sério, com minha história de vida. Peço a você que está em casa que conheça a minha história. Minha história de vida, de superação, sim. Os médicos diziam que eu não ia andar, que eu não ia nem sentar, e hoje eu estou aqui. Trabalhei muito ao longo da minha vida através da educação que me fez ter uma carreira profissional na iniciativa privada de muito sucesso, e que com vontade de mudar o Rio de Janeiro, resolvi ser candidato a deputado federal em 2018 e, hoje, a governador. Porque eu sei que, aqui no Rio de Janeiro, as pessoas estão sofrendo muito. As pessoas não têm, condição de sair de casa com segurança e nem voltar para casa. As empresas estão saindo do Rio de Janeiro. Quantas pessoas vocês conhecem que saíram do Rio porque quiseram e quantas empresas estão fechando as portas e estão dizendo que não trabalham mais no Rio de Janeiro. Vamos mudar essa realidade, a gente precisa de mudança. Confie em mim e a gente precisa de credibilidade do Rio de janeiro. A credibilidade acabou há muito tempo, mas a gente vai retomar”.

Rodrigo Neves fez agradecimentos e disse: “O estado do Rio sobre a pior crise da sua história. As famílias sobre com desemprego, com o descaso na saúde, com a insegurança nas ruas. Hoje, 3,5 milhões de cariocas e fluminenses vão dormir sem saber se sem saber se vão tomar café da manhã, almoçar ou jantar porque estão na pobreza, no desemprego e na fome. O governo Cláudio Castro é uma tragédia. É o governo da continuidade do ex-juiz Witzel, o governo da má gestão, o governo da inexperiência, do desaso, do despreparo, da falta de compromisso com o povo. A necessidade de mudança é urgente. Agora, é preciso saber governar e, sobretudo, ter compromisso com o povo. Eu tenho certeza que o povo do estado do Rio não optará por alguém que nunca administrou nada na vida e que nos últimos meses tenta esconder as bandeiras que sempre defendeu ao logo da sua vida. O RJ é o maior desafio de governança do Brasil, dos 27 estados da federação. Assim como Niterói era um grande desafio 10 anos atrás, depois de sofrer a tragédia do Bumba. Mas, com o planejamento, com trabalho sério, com compromisso com o povo e políticas sociais, transformamos a cidade na melhor cidade em qualidade de vida do estado. Nós vamos fazer isso no governo do estado do Rio de Janeiro, para voltarmos a ser um estado que seja um estado para a as pessoas viverem, trabalharem e serem felizes. Que Deus nos abençoe”.

 

Crédito: g1

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A expectativa é que o acordo entre em vigor hoje quarta-feira (27) e que ele dure dois meses.
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