Bloco Elas Querem completa 11 anos de sucesso e deve arrastar três mil foliões

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Criado em 2011, o Bloco Elas Querem já é tradicional em Rio Bonito e arrasta uma multidão pelas ruas da cidade há mais de 10 anos. Para o carnaval 2023, os organizadores estão vendendo mil abadás, mas esperam um público de cerca de três mil pessoas para o dia 17 de fevereiro, Sexta-Feira de Carnaval. Segundo um dos fundadores do bloco, André Ferreira, o Paleta, o Elas Querem tem alguns diferenciais, é o único bloco da cidade que vende abadá e que tem na concentração bebida liberada.

 

Além de ser um bloco que une várias tribos, há também a preocupação e a responsabilidade com os menores de idade que querem curtir o carnaval, por isso a organização usa pulseiras para que as bebidas alcoólicas liberadas na concentração não sejam distribuídas aos mais novos.

Toda essa organização também tem a intenção de devolver ao público o sucesso que faz por todos esses anos. E para não deixar o povo na mão em 2022, o Elas Querem foi o único bloco a desfilar em Rio Bonito.

“O Carnaval do ano passado só nós fizemos. Foi o único bloco que trouxe alegria para o povo na mesma data do Carnaval do Rio de Janeiro. Nosso bloco parou a cidade, sendo considerada pelo povo a melhor festa de 2022”, lembra Paleta.

Mas a volta mesmo aconteceu neste domingo (15), quando mais de mil pessoas estiveram no primeiro ensaio do bloco em 2023 no depósito de bebidas Primos, no Centro da cidade.

A concentração ainda não tem local definido para acontecer, mas todas as informações, como a venda de abadás, estão no perfil do Instagram @blocoelasquerem.

 

Início de tudo

Paleta conta que o bloco começou no tradicional Bar do Felipe, que na época funcionava no bairro da Praça Cruzeiro.

“Tudo começou no Bar do Felipe. Fizemos 200 abadás e ficamos com vergonha de vender, mas alguns foram querendo e vendemos tudo. No ano seguinte foi uma explosão, eu andava para cima e para baixo com o bugre, a famosa aranha, da Auto Escola Peixe, e passava anunciando o bloco, a partir daí até hoje, são 11 anos de sucesso”, lembra André.

Outro fundador do bloco, Claudio Yamamoto, conhecido como Claudio Japonês, conta que outros integrantes se juntaram à organização do bloco para montar o time que faz a alegria dos riobonitenses todos os anos.

“Vimos que deu certo em 2011 e percebemos que as pessoas estavam carentes de blocos de embalo, os blocos de rua, e em 2012 amadurecemos e fizemos 500 abadás. No início, os ensaios eram no Bar do Felipe e ficava lotado. Em seguida o Andrezinho Shock abraçou o bloco e está com a gente desde o começo. Em 2014 entrou o Júlio César Cabeça (Júlio César Freitas) também para ajudar”.

Atualmente a bateria do bloco é formada por componentes de algumas baterias, como a do Bloco Unidos da Galera, da Serra do Sambê. “Nosso bloco sempre abraçou outros blocos”, conta orgulhoso, Claudio Japonês.

Uma lembrança que também dá orgulho ao time foi o pré réveillon de 2013, quando foram arrecadadas 50 cestas básicas na festa e distribuídas para as famílias carentes da cidade.

Um dos grandes mistérios do bloco é a origem do nome, mas Paleta desvenda esse segredo. “O nome começou com uma brincadeira minha, chamando todo mundo de ‘elas querem’, aí alguém que não me lembro quem, falou que isso dava um nome de bloco, daí veio o bloco Elas Querem”, revela André.

 

 

 

Lívia Louzada

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