O Flamengo deu um passo decisivo em busca de se tornar tetracampeão da Libertadores. Na última quarta-feira (29), o rubro-negro se classificou para a final contra o Racing, diante de milhares de torcedores argentinos. Mesmo com um jogador expulso na segunda etapa, o clube carioca teve uma atuação firme da defesa, com lances impressionantes do goleiro Rossi, e garantiu a vantagem conquistada no Maracanã de 1×0. Com o resultado, o Flamengo chega a sua 4ª final em sete anos, e agora, espera seu adversário, que será definido nesta quinta-feira (30), na partida entre Palmeiras e LDU-Quito.

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Com 11 jogadores em campo, o Flamengo dominou as chances da primeira etapa, porém não foi decisivo. Quando perdeu um de seus atacantes, Gonzalo Plata – que foi expulso depois que o juiz considerou uma agressão do jogador ao adversário – o rubro-negro precisou defender o resultado conquistado no Rio.

Neste momento, torcedores podem ter se lembrado da semifinal da Copa do Brasil de 2024 contra o Corinthians – quando Bruno Henrique foi expulso e o técnico, Filipe Luis, mexeu na equipe, substituindo um atacante por um zagueiro, na ocasião, Gabigol por Fabrício Bruno – já que a tática foi repetida. Ontem, ao perder Plata, o treinador optou por tirar o atacante, Carrascal, e o meia, Arrascaeta. Nos lugares, ele colocou o também atacante, Bruno Henrique, e o zagueiro, Danilo.

Com cinco jogadores na linha de defesa – três zagueiros e dois laterais – o Flamengo recebeu diversas investidas do Racing, mas ainda assim, conseguiu a classificação.

Campeão da Libertadores como jogador em 2019 e 2022, Filipe Luis busca seu primeiro título como treinador do clube.

“Quando cheguei em 2019, o Flamengo tinha uma final. Sozinho eu não fiz nada, mas fiz parte desse processo, que começou em 2012, 2013, que nos permite disputar mais uma final de Libertadores”, disse o técnico.  

Nos últimos sete anos, o Flamengo chegou a quatro finais de Libertadores. Em 2019, conquistou seu bicampeonato, dois anos depois, em 2021, perdeu na decisão para o Palmeiras. Na edição seguinte, em 2022, conquistou a “glória eterna” mais uma vez, se tornando tricampeão.

Por Clara Egger (Estagiária sob supervisão)

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