A autópsia do corpo da brasileira que morreu após cair em trilha de vulcão na Indonésia, no mês passado, indicou que ela faleceu após múltiplos traumas, mas não foi possível precisar a data da morte por conta das condições do corpo. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), “pode ter havido um período agonal (de angústia) antes da queda fatal”. Ainda segundo a análise, Juliana Marins sofreu lesões poliviscerais – que afetam mais de um órgão interno simultaneamente – e traumatismos que teriam gerado hemorragia interna, responsável pela morte. A nova análise foi um pedido da família da vítima à Justiça Federal.
Ainda segundo o laudo, Juliana teria sobrevivido cerca de 15 minutos após a queda fatal, que teria afetado órgãos como crânio, tórax, abdome, pelve, membros e coluna. No entanto, não foi possível confirmar se ela sofreu mais de uma queda, nem mesmo a data da morte. De acordo com a análise, ela pode ter passado por um período de extrema dor antes de falecer.
“Pode ter havido um período agonal (de angústia) antes da queda fatal, gerando sofrimento físico e psíquico, com intenso estresse endócrino, metabólico e imunológico ao trauma”, diz o laudo.
A análise feita na Indonésia indicava que Juliana havia falecido cerca de 20 minutos após a queda, por conta de lesões internas e múltiplas fraturas. Ainda segundo a autópsia, ela não apresentava sinais de hipotermia.
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*Com informações do G1.
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