O corpo da cantora Preta Gil foi velado nesta sexta-feira (25), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em cerimônia aberta ao público que reuniu amigos e admiradores. Após o encerramento, no início da tarde, o corpo seguiu em cortejo pelas principais vias do Centro, incluindo a Avenida Presidente Vargas e o Viaduto do Gasômetro, até o Cemitério da Penitência, no Caju, onde ocorreu a cremação restrita à família e amigos próximos.
Nascida em 8 de agosto de 1974 no Rio de Janeiro, Preta foi uma presença marcante na música, na televisão e na cultura brasileira. Filha do ícone Gilberto Gil, ela construiu uma carreira de sucesso desde o álbum de estreia Prêt-à-Porter (2003), passando por trabalhos como atriz, apresentadora e empresária ao fundar a agência Mynd em 2017.
Em janeiro de 2023, Preta foi diagnosticada com câncer colorretal, tipo mais comum da doença que atinge o intestino grosso e o reto. Durante o tratamento, passou por quimioterapia, radioterapia e cirurgias complexas, incluindo uma de mais de 18 horas realizada em dezembro de 2024.
Após um período de remissão, a doença retornou em agosto de 2024, com metástases em linfonodos, peritônio e ureter, tornando o quadro mais grave. Em maio de 2025, ela viajou para os Estados Unidos em busca de tratamentos experimentais de imunoterapia e terapias-alvo, mas faleceu em 20 de julho, aos 50 anos, em Nova York.
Ao longo de sua trajetória, Preta Gil se destacou como defensora da representatividade, da liberdade de expressão e da valorização do corpo real. Durante o tratamento, expôs publicamente seus desafios, contribuindo para a conscientização sobre o câncer colorretal e a importância do diagnóstico precoce.
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