O espaço em revitalização, anexo a Rodoviária Municipal, no Centro de Rio Bonito, denominado Centro Cultural, pode passar a se chamar Museu da Ancestralidade Aliomar Guimarães Leite – “Baianinho”, se for aprovado pela Câmara de Vereadores. O projeto de lei, de autoria do presidente do Legislativo riobonitense, Alex da Guarda, propõe a alteração do artigo 1º da Lei nº 2759 de 28 de agosto de 2025. A intenção é que a homenagem seja um reconhecimento público do legado deixado pelo artista.

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Natural de Canavieiras, na Bahia, o artista plástico chegou em Rio Bonito em 1975. No mesmo ano, ele passou a atuar como professor na Sociedade Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, em 1977, montou a Escola de Artes Pica-Pau – que depois se tornou o Centro Fluminense de Artes (CEFA) – em Rio Bonito.

Baianinho produzia obras em diversos formatos, como desenho, pintura, xilogravura – técnica de gravura em relevo cuja imagem é entalhada em madeira -, pedra sabão e esculturas em madeira, que atualmente estão expostas em diversos clubes, casas de cultura e galerias, inclusive em outros países.

O artista morreu aos 73 anos, em novembro de 2024, depois de ficar internado por cerca de um mês, após complicações provocadas por um tiro que levou na região do abdômen, durante um tiroteio na Avenida Sete de Maio, no Centro de Rio Bonito.  

O vereador, Alex da Guarda, afirmou que o objetivo da homenagem é preservar a memória do artista.

“Homenagear o ‘Baianinho’ é, não só uma decisão justa e merecida, mas também uma forma de preservar a história e a memória deste artista, que com muita simplicidade e talento, deixou um legado marcante para a cultura da cidade”, destacou o presidente da Câmara.

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