Como parte das atividades desenvolvidas dentro da Campanha “Agosto Dourado”, que incentiva o aleitamento materno, a secretaria de Saúde vem realizando diversas atividades, como rodas de conversa e palestras, sobre a amamentação e o aleitamento materno, direcionadas às mães e gestantes que frequentam as Estratégias Saúde da Família (ESF), o Ambulatório Municipal Manoel Loyola Junior, na Mangueirinha, e o Centro Pediátrico Municipal Dr. Almir Branco, no Centro. O trabalho vem sendo realizado pela equipe interdisciplinar de enfermagem, fonoaudiologia e psicologia da Sala de Amamentação e do Posto de Coleta de Leite Humano “Mães de Rio Bonito” (SAPCLH).
São dias de intensas atividades que buscam promover o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, se estendendo até os dois anos ou mais. O tema da campanha deste ano, “Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação. Hoje e no futuro!”, enfatiza a importância do envolvimento de todos os familiares, para que seja possível o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida do bebê e de forma complementar até os dois anos de idade. Os próximos eventos acontecem nesta quinta-feira, dia 22, no ESF do Basílio, e no dia 29 de agosto na Clínica da Família, na Praça Cruzeiro e no ESF do Ipê.
“Toda mãe acha que sabe tudo sobre amamentação, mas não é verdade. Além disso, existem muitos mitos sobre o assunto, como a ideia de que se deve amamentar de três em três horas, quando o correto é respeitar a demanda da criança”, explica Vanessa Neves, 29 anos, moradora do Basílio, que participa das atividades da Sala de Amamentação.
O nome “Agosto Dourado” foi escolhido porque a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o leite materno como o “alimento de ouro” para a saúde dos bebês. Para a mulher, também há benefícios, como a redução das chances de câncer de mama e ovário, prevenção de anemia, aumento da segurança acerca da maternidade e o favorecimento do emagrecimento. Estudos comprovam que a amamentação é capaz de salvar a vida de cerca de 13% das crianças, menores de 5 anos, em todo o mundo.
“Entre todas as coisas boas que aprendi aqui, procurei tirar bastante dúvidas sobre amamentação. Na minha primeira gestação produzi bastante leite e queria doar, mas, infelizmente, perdi o bebê e por conta dos medicamentos não pude. Nessa gestação está tudo certo e vou ser uma doadora voluntário. Estou muito feliz por isso”, garante Assucena Maia Cardoso, moradora do Loteamento Schuller, que participa das atividades do Centro Pediátrico Municipal Dr. Almir Branco.
Para a Coordenadora do Programa de Aleitamento Materno e da SAPCLH, a fonoaudióloga Ana Claudia Rios, essa participação das famílias nas atividades relacionadas à amamentação e o aleitamento materno é fruto dos serviços que são oferecidos diariamente às gestantes, mães e seus bebês nas unidades de saúde do município.
“Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano. Algumas mulheres quando estão amamentando produzem um volume de leite além da necessidade do bebê, o que possibilita que sejam doadoras. Apesar de sua importância, nem toda mãe que está na fase de amamentação e tem leite excedente sabe como fazer para doar. Por isso, o nosso trabalho é tão importante”, afirma.