Um pitbull atacou um outro cachorro, sem raça definida, na noite de quarta-feira (27), em Copacabana, na Zona Sul do Rio. De acordo com testemunhas, o animal teria se soltado da coleira e atacado o outro cão, que morreu.
Imagens flagraram os momentos após o ataque, com várias pessoas tentando socorrer o cachorro ferido.
Em outro caso, uma moradora de Cosmos, na Zona Oeste do Rio, acusa vizinhos, donos de três cachorros da raça pitbull, de omissão após os animais atacarem e matarem cerca de seis gatos da Rua Piraua.
Um dos ataques ocorreu neste domingo (24) e foi filmado pela proprietária de outro gato que foi morto pelos mesmos cachorros no início do mês. As imagens mostram os cachorros andando na rua sem coleira ou focinheira – o que é proibido por lei.
O vídeo mostra o momento em que os pitbulls pegam o animal, cada um por uma extremidade, até matarem o gato.
Em Nilópolis, na Baixada Fluminense, Joselina Serqueira, de 81 anos, morreu após ser atacada por um pitbull quando andava em uma rua de Nilópolis, na Baixada Fluminense.
No último dia 11, em Campo Grande, dois pitibulls atacaram e mataram um filhote de porco.
No dia 6 de julho, dois pitbulls atacaram um homem e mataram um dos cachorros que ele tinha levado para passear em Vila Isabel. Carlos Alberto Marques Soares chegou a ir até uma clínica veterinária, mas não conseguiu salvar o yorkshire.
No final de junho, outros casos também foram noticiados. No dia 27, Nicolas Paz Vieira Souza do Nascimento teve a panturrilha dilacerada e passou por uma cirurgia de reconstrução dos músculos após um ataque de pitbull.
No dia 15 de junho, uma cadela da raça pinscher morreu após ser atacada por um pitbull. Jolie, de um ano e meio, estava com os donos quando tudo aconteceu.
Os tutores estavam passeando com ela na manhã do dia 15 na Rua das Laranjeiras. Um deles parou para ver alguns objetos em uma banca de DVDs e livros. Segundo a tutora, o ataque foi muito rápido.
“Ele voou em cima da minha cachorra, eu tentei segurar ela, meu marido dando murro na cabeça do cachorro. Depois de um tempo ele soltou, e eu não me lembro de mais nada “, relatou Fernanda.
Saiba onde denunciar:
Secretaria Municipal de Promoção e Defesa dos Animais (SMPDA)
Em caso de abandono na rua, o município do Rio de Janeiro recebe denúncias na SEPDA, por meio da Central de Atendimento ao Cidadão, 1746, ou pelo site.
Delegacia
Em caso de descumprimento da lei da focinheira, qualquer pessoa pode fazer um registro de ocorrência em uma delegacia ou de forma on-line. Mesmo que não haja ataque, é importante denunciar um animal agressivo para que o dono seja responsabilizado de forma civil ou criminal no futuro.
Crédito: g1