A cauda humana em um bebê cearense é um caso raríssimo, com apenas 40 registros na literatura mundial de medicina, segundo a revista científica Journal of Pediatric Surgery Case Reports. A criança nasceu no primeiro trimestre de 2020, e o estudo que revelou o caso foi publicado neste ano. O bebê não teve a identidade revelada.
Segundo os pesquisadores, a cauda humana é uma má-formação congênita. A mãe da criança informou aos estudiosos que chegou a fumar durante a gravidez, mas foi constatado que o cigarro não ocasionou a formação da cauda.
O bebê foi encaminhado para o Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), na capital cearense. Na unidade hospitalar, a criança foi avaliada e os médicos optaram por fazer uma cirurgia para a retirada da cauda. Como não havia comprometimento neurológico, como nervos ou osso na cauda, o procedimento foi de menor complexidade, realizado uma semana após a entrada do paciente no hospital.
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que a formação aconteceu devido a uma alteração na regressão da cauda embrionária, e que ainda não existe etiologia definida para esse tipo de ocorrência. A Sesa disse ainda que não houve nenhum prejuízo para a criança.
No artigo publicado sobre o caso, os autores explicam que caudas humanas são anomalias raras e descritas como protuberâncias cobertas de pele, e localizadas no meio da parte inferior da coluna vertebral.
Fonte: g1