No último domingo (21), familiares, amigos e liderados do pastor Anderson do Carmo, morto há pouco mais de um mês em sua casa em Pendotiba, Niterói, realizaram uma manifestação homenageando o religioso e pedindo pela resolução do caso. O ato aconteceu em São Gonçalo, percorrendo o trajeto entre o local onde acontecem as obras da nova sede do Ministério Flordelis até o Cemitério Parque Nicteroy, em Laranjal, onde Anderson foi enterrado.
A manifestação contou com a presença dos três filhos de Anderson, além da mãe e do irmão do pastor. “Só quero justiça. Estou sofrendo muito, estou muito angustiada. Esse crime abalou todo o país. Estamos aqui para lutar até o final”, declarou a mãe de Anderson, Maria Edna Virgínia do Carmo, de 64 anos, que está no Rio desde sábado.
Os presentes no ato caminharam cerca de dois quilômetros, carregando balões de gás e vestindo camisetas com o rosto de Anderson do Carmo. Os manifestantes diziam frases como “cadê o celular” e “a pulseira já achou”, em referência ao desaparecimento do celular de Anderson do Carmo logo após o crime – aparelho que foi utilizado horas depois para enviar mensagens para grupos confirmando a morte do pastor.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). A esposa da vítima, a deputada federal e cantora Flordelis não esteve presente na manifestação.
Através das redes sociais, Flordelis também pediu justiça e se manifestou sobre a sua ausência no ato. “Está acontecendo um protesto de pedido de justiça. Eu creio que a justiça para esse crime cruel e covarde que aconteceu com meu marido vai acontecer. Só não fui lá pessoalmente porque estão explorando demais a minha imagem e a minha dor. Mas eu creio que a justiça será feita, e eu também clamo por justiça”, declarou.