Diretor do Instituto Butantan diz à CPI que ‘Brasil poderia ser o primeiro do mundo a vacinar’

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Em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira (27), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a vacinar a população contra a Covid-19, mas que não conseguiu a imunização por conta de atrasos do Ministério da Saúde em relação aos contratos.

“Em dezembro [de 2020], estávamos com mais de 5 milhões de doses de vacinas prontas, estocadas no Butantan, e 4 milhões em processamento. O mundo começou a vacinação no dia 8 de dezembro. No final do mês, o mundo tinha aplicado pouco mais de 4 milhões de doses. Mas nós [o Butantan] estávamos sem contrato com o Ministério da Saúde”, afirmou o Covas.

Dimas Covas destacou a credibilidade nacional e internacional do Instituto Butantan e lamentou o fato de o Ministério da Saúde não ter apoiado prontamente o financiamento da vacina. Ele apontou ainda que a pasta seria o principal cliente do instituto. Covas destacou ainda que o governo de São Paulo e de outros estados foram os primeiros a demonstrar interesse no imunizante.

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