Empresa japonesa que controla a Supervia diz ao governo que não quer mais operar os trens do RJ

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A empresa japonesa Mitsui, que controla a Supervia, enviou um ofício à Secretaria Estadual de Transportes fluminense na última quinta-feira (27) para comunicar que quer deixar a concessão dos trens urbanos na Região Metropolitana do Rio.

A Supervia tem a concessão da operação da malha ferroviária desde novembro de 1998, mas o grupo japonês está à frente desde 2019.

A companhia alega, entre outros motivos, a perda da receita com a pandemia, o prejuízo com o furto de cabos e o congelamento da tarifa.

Até a última atualização desta reportagem, o governo do RJ não tinha comentado a decisão da Supervia. Também não se sabe quando será feita a devolução. A reportagem, o governador Cláudio Castro disse que “se eles não querem mais, que saiam. A gente bota outro que faça bem feito”.

A carta é assinada por Masato Kaneko, da Gumi Brasil Participações, controladora da Supervia no Brasil. No texto, a empresa diz “que não há possibilidade de assumir obrigações adicionais de suporte financeiro”, como propôs o estado.

CCR Barcas também desistiu

Esta é a segunda desistência de uma concessionária de transportes do RJ em menos de seis meses. Em novembro do ano passado, a CCR tinha avisado ao governo que encerraria as atividades em fevereiro deste ano.

No caso das barcas, o estado costurou um acordo que manterá a CCR na operação por até dois anos, até que o serviço seja novamente licitado. O novo entendimento prevê o reconhecimento de dívidas pelo estado e um calendário de pagamentos de indenizações para a concessionária.

 

crédito: g1

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