Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (1º), 14 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos por uma força tarefa da Polícia Civil, Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). A Operação, chamada de “Águas Claras”, investiga suspeita de fraudes em licitações e contratos emergenciais na Companhia de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro, a Cedae.
Os mandados estão sendo cumpridos em diversos endereços, sendo alguns deles a sede da Cedae, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, casas de quatro ex-diretores, de ex-funcionários da empresa pública e de um homem apontado nas investigações como lobista e intermediário.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações duraram um ano e foram detectadas fraudes também em prefeituras no interior do estado. O prejuízo aos cofres públicos, segundo o TCE-RJ, é de R$ 63 milhões.
O esquema criminoso se dava quando funcionários da Cedae acessavam o sistema e avisavam a funcionários de uma empresa de engenharia sobre contratos na modalidade “dispensa de licitação”. A contrapartida era benefícios em dinheiro, cartões corporativos e aluguéis de carros.