A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) irá participar da reconstituição da morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo. A confirmação veio através de sua assessoria de imprensa, no começo da tarde desta quinta-feira (12). A Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói aguarda, nesta sexta-feira (13), a chegada de Flordelis a Niterói para intimá-la a participar da reconstituição, que acontecerá no próximo dia 21 de setembro. Flordelis está em Brasília onde, de terça à quinta-feira, exerce seu mandato no Congresso.
A especializada confirmou, nesta quinta, que realizará uma nova diligência à casa da parlamentar a fim de convocá-la a participar da reconstituição. Na última terça-feira (10) foi feita uma tentativa mal-sucedida, pois ela já estava na Capital Federal.
Também serão intimados o filho da parlamentar, Adriano, e a nora, Marcelle. Ambos trabalham no gabinete de Flordelis e devem devem retornar junto com ela para Niterói. A DH está monitorando a chegada dos três para realizar a diligência quando eles já estiverem na residência, localizada no bairro do Badu, região de Penbotiba.
Segundo a especializada, Daniel, último filho que estava em Niterói e ainda não havia sido intimado, já foi localizado e recebeu a convocação. A DH segue tentando viabilizar a presença de Flávio e Lucas dos Santos, já indiciados pela morte do pastor, por meio da defesa de ambos.
Vigília
Também na manhã de terça-feira, a deputada anunciou, por meio de suas redes sociais, que participará de uma vigília em sua igreja, também no próximo dia 21, e convocou os fiéis de seu ministério. A celebração está marcada para as 19h, duas antes da reconstituição.
Relembre o caso
O pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros, na madrugada do dia 16 de junho. O crime completa três meses na próxima segunda-feira. Seu filho adotivo, Lucas dos Santos, e seu enteado e filho biológico de Flordelis, Flávio dos Santos, confessaram participação no assassinato e estão presos pelo crime de homicídio qualificado no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Após o inquérito que culminou na denúncia dos irmãos pela morte do pastor ser encerrado, a DH abriu um segundo inquérito, que é um desdobramento do anterior. O objetivo é apurar se outras pessoas que estavam na casa tiveram envolvimento no crime, além de descobrir seu mentor intelectual.
Fonte: O Fluminense