Funcionários terceirizados da UFF podem entrar em greve neste mês

às

Funcionários terceirizados da Universidade Federal Fluminense (UFF), ligados às empresas Croll e Centauro, responsáveis pelos serviços de vigilância e controle de acesso, ameaçam entrar em greve. A reivindicação é referente aos salários do mês de janeiro, que não foram depositados na data correta, que seria o quinto dia útil do mês.

De acordo com um trabalhador, que preferiu não se identificar, a situação começou a se agravar em novembro de 2018, quando iniciaram os atrasos tanto do pagamento quanto do vale-alimentação. Uma paralisação chegou a ser feita em janeiro, mas os trabalhos foram retomados com o depósito dos salários, que foi realizado somente no dia 28 daquele mês. Eles tentam iniciar uma nova greve, mas a falta de apoio os impede. “Já faz um tempo que estamos com atrasos salariais. Com o depósito do ticket de alimentação e do salário, em janeiro, retornamos ao trabalho. Agora queremos decretar nova greve, mas o sindicato e os órgãos responsáveis decidiram não abonar mais as faltas. Estamos com receio de parar e vir o desconto do nosso salário”, disse. Alunos da instituição demonstraram apoio aos funcionários mas temem as consequências de uma eventual paralisação.

De acordo com Gabriela Bittencourt, de 18 anos, estudante de Engenharia, seguranças da universidade chegaram a pedir ajuda pelas redes sociais.

“Os seguranças estavam pedindo ajuda em grupos da UFF. Alguns estavam pedindo ajuda financeira para se manter. Tem pessoas que não estavam conseguindo pagar aluguel, pensão de filhos. Agora que está com pouco movimento é tranquilo ficar com menos segurança. O temor é para a volta às aulas no dia 18 de março”, relatou.

Procuradas, as assessorias da UFF, do sindicato e da empresa terceirizada não encaminharam resposta até o fechamento desta edição.

Fonte: Jornal O São Gonçalo 

Foto: Luiz Nicolela

Veja também

Deixe aqui sua opinião

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Últimas Notícias