Governador do Rio anuncia testagem em massa e descarta lockdown: ‘Não fecharemos nada’

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O governador do Rio de Janeiro em exercício, Cláudio Castro, anunciou nesta terça-feira (24) que o estado vai criar métodos de testagem em massa para combater o aumento dos números de mortes e casos de Covid-19. Mesmo com o crescimento, Castro descartou, por enquanto, implementar medidas mais restritivas no estado – o chamado lockdown – e prometeu intensificar a fiscalização.

“Não fecharemos nada neste momento. A nossa ação é de conscientização. Fizemos um pacto para que a gente aumente as regras de higiene e tenha uma maior capacidade de atendimento”, afirmou o governador em entrevista coletiva no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio.

O anúncio do governador em exercício ocorre no momento em que o RJ registra um crescimento no número de mortes e casos de Covid no estado.

A média móvel de mortes, nesta terça, apresentou uma variação de 216% na comparação com as duas semanas anteriores. É o 8º dia seguido de alta.

A média móvel de casos também está em alta, com variação de 44%.

O número de internações por Covid nos hospitais também deu um salto nos últimos dez dias – subiu de 878 para 1.051, um aumento de 26%.

A taxa de ocupação em unidades de terapia intensiva (UTIs) na rede do Sistema Único de Saúde da cidade, que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais, atingiu 93%.

Na coletiva, Castro também afirmou que irá anunciar, ainda esta semana, quais serão os locais que vão receber postos de diagnóstico precoce da doença, com exames de PCR e imagem. As medidas serão válidas por 15 dias, segundo o governador.

Apesar das afirmações e do aumento do número de mortes e casos, o chefe do Executivo estadual descartou que o RJ esteja vivendo uma “segunda onda” de Covid e prometeu que as fiscalizações contra quem descumprir as medidas sanitárias serão mais rígidas.

Após uma reunião com setores do comércio e outros serviços nesta terça, na coletiva Castro garantiu que não haverá o fechamento de atividades.

“Não podemos ser irresponsáveis de tachar o Rio como vítima de uma segunda onda. Tivemos, ainda, as eleições municipais, que podem ter sido preponderantes para o aumento dos números”, opinou.

De acordo com o anúncio de hoje serão três, primordialmente, as medidas do governo:

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