O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton participou nesta segunda-feira (7) de uma sessão solene para receber o título de cidadão honorário brasileiro. O inglês heptacampeão mundial está no país para a disputa do Grande Prêmio de Interlagos, que acontece no final de semana.
“É uma grande honra receber esse título, hoje. Agora, posso finalmente dizer que sou um de vocês. Eu amo o Brasil, eu sempre amei o Brasil”, afirmou o piloto.
O projeto que concedeu a honraria a Hamilton foi aprovado em junho deste ano pela Câmara dos Deputados. A proposta é de autoria do deputado federal André Figueiredo (PDT-CE). O relator da resolução foi o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR).
Na justificativa para concessão do título, Figueiredo citou a relação próxima que o piloto mantém com o Brasil, além de uma homenagem feita por Hamilton a Ayrton Senna no GP de São Paulo, em 2021.
Na ocasião, o inglês usou um capacete com as cores do Brasil e repetiu Senna ao carregar a bandeira brasileira em uma volta de consagração pelo autódromo depois de vencer a corrida.
Por se tratar de resolução, o texto não precisou ser votado no Senado e foi promulgado durante a sessão.
Na solenidade desta segunda, Hamilton voltou a homenagear Senna e o chamou de herói.
“Gostaria de dedicar essa honraria ao meu herói Ayrton Senna.”
O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que o piloto se tornou um ídolo de todos os brasileiros.
“O povo brasileiro acolheu a Hamilton como ídolo e como um dos seus, enquanto o grande campeão de Fórmula 1 acolheu o Brasil como pátria de coração”, disse Lira.
A embaixada britânica divulgou nota afirmando que a embaixadora do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkin, acompanhou de perto a tramitação do projeto no Congresso e que é uma “homenagem merecida”.
“A concessão do título de cidadão brasileiro a Sir Lewis Hamilton nos deixa muito felizes. Ele ama o Brasil, e os brasileiros o admiram não apenas como um atleta de sucesso, mas como uma pessoa que defende causas importantes e que usa sua posição para lutar por um mundo melhor e mais inclusivo”, escreveu Melanie Hopkin.
Crédito: g1