Programa Fila Zero de Oftalmologia ultrapassa o número de mil cirurgias realizadas. A Prefeitura de Maricá, por meio da Fundação Estatal de Saúde (Femar) e da Secretaria de Saúde, continua avançando no número de cirurgias de catarata e pterígio oferecidas no Programa “Fila Zero” de Oftalmologia. Entre os dias 11 e 26/11, foram realizadas 1.058 operações em pacientes agendados, que passaram pela triagem inicial e exames em Araçatiba, com posterior encaminhamento para o procedimento cirúrgico no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí.
O objetivo da iniciativa é realizar aproximadamente 3 mil cirurgias entre os meses de novembro e dezembro em pessoas com questões oftalmológicas que estavam na fila de espera da Central de Regulação. Com isso, será zerada a demanda reprimida por operações de catarata e pterígio na cidade, o que é essencial para a recuperação da visão e o bem-estar dos usuários da rede de saúde.
Os moradores que passaram pela triagem em Araçatiba devem ficar atentos ao número cadastrado, canal onde receberão a confirmação de data e horário da cirurgia marcada. Para esclarecer dúvidas ou receber orientações específicas sobre o programa, é possível acionar a Central “Fila Zero” de Oftalmologia pelo número 21 97184-8956, que atende somente por mensagens no aplicativo WhatsApp.
A secretária de Saúde, Juliana Nogueira, garantiu que o programa é um marco para a cidade, recuperando os olhares e promovendo qualidade de vida.
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“O Programa ‘Fila Zero’ de Oftalmologia surgiu para atender e solucionar toda a demanda reprimida para consultas, exames e cirurgias de catarata e pterígio na cidade. Isso transforma realidades, já que muitas pessoas poderão, através de operações rápidas e seguras, ter a melhora da sua visão. E seguimos nos dedicando para chegar rapidamente, até dezembro, ao número de 3 mil cirurgias”, afirmou.
O diretor-geral da Femar, Marcelo Rosa, reforçou o impacto da iniciativa no cotidiano dos moradores.
“A primeira etapa da iniciativa já tinha sido um sucesso em Araçatiba, com mais de 40 mil exames e 10 mil consultas oftalmológicas. Agora, com a fase cirúrgica, solucionamos as demandas de catarata e pterígio já existentes, para que os usuários com novas questões oftalmológicas sejam atendidos pela rede posteriormente. Esse é um esforço coletivo para qualificar a saúde da população”, acrescentou.
Mais bem-estar após a operação
Ivan Oliveira da Silva, de 65 anos, foi uma das pessoas que passou por cirurgia oftalmologia no espaço. Ele pontuou a qualidade do atendimento e que as pessoas não precisam ter medo da cirurgia.
“O procedimento foi ótimo e me surpreendeu, porque eu imaginei que fosse mais difícil. Estou me sentindo muito bem após a cirurgia e a expectativa é enxergar bem melhor daqui pra frente. Meu recado para as pessoas que vão fazer a operação é: não tenham medo, sejam corajosos e tenham certeza que tudo vai correr bem”, reforçou.
Dinéia Dias da Silva, de 73 anos, ressaltou o bom atendimento recebido, desde o acolhimento à cirurgia.
“A cirurgia foi muito boa, assim como o ambiente e a atenção dos funcionários. Foi tudo diferente do que eu pensava, e recebi muito carinho e dedicação da equipe. Depois de recuperada da operação, vou querer ler os livros que eu gosto, principalmente”, concluiu.
Fluxo de atendimento para novas demandas oftalmológicas
As pessoas com demandas oftalmológicas que ainda não estão sendo acompanhadas na rede municipal devem procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) de referência, que atende a região de moradia. Nesses locais, o caso será avaliado e encaminhado, caso necessário, para atendimentos e exames oftalmológicos. Para saber qual USF é responsável pela sua área de residência, acesse o link bit.ly/onde-ser-atendido-USF .