Este 24 de agosto de 2023 pode entrar para a história do Rio de Janeiro como o dia mais quente já registrado no “mês do desgosto”.
Segundo a Climatempo, há previsão de 40 graus para esta quinta-feira — máxima jamais registrada num mês de agosto pelo Inmet desde que as medições começaram a serem feitas.
O provável recorde será reflexo da onda de calor que vem elevando temperaturas por todo o país. E a culpa é do El Niño, o aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, turbinado pelas mudanças climáticas.
Não faz muito tempo, o julho carioca ganhou esse “troféu”. O dia 13 do mês passado bateu 36,5 graus, o mais quente para aquele mês em toda a série histórica.
“Esse nível de calor durante o inverno é altamente atípico, considerando que as temperaturas, geralmente, são mais baixas nessa estação, com médias de 20 a 25 graus, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste”, descreveu o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo.
O calorão acontece meses após um alerta da Organização Meteorológica Mundial divulgado em maio. Na época, o chefe da entidade, Petteri Taalas, atentou para a chance de o El Niño provocar recordes de temperatura pelo mundo em 2023.
Virada no tempo
Apesar dessas máximas, a onda de calor está com os dias contados: uma frente fria chega na sexta-feira (25) ao Sudeste, derrubando as temperaturas.
Na Região Metropolitana do Rio, o dia será com nebulosidade variada, intercalando momentos mais nublados e com chuva fraca a moderada, com períodos de maiores aberturas e sem chuva. A máxima na capital é de 26°C.
Sábado e domingo terão chuva frequente, por vezes forte, com chance de alagamentos e transbordos de rios urbanos. As temperaturas diminuem ainda mais, com máxima de 23°C no sábado e de apenas 20°C no domingo.
Crédito: g1.globo.com