A secretaria de Saúde realiza na próxima sexta-feira, dia 15, o dia D contra a dengue, com o objetivo de mobilizar a população para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os Agentes de Endemias irão percorrer os bairros Praça Cruzeiro, Caixa D`água e Centro, visitar as residências e fazer panfletagem com informações sobre os riscos das doenças e dando dicas de como eliminar os focos do vetor dentro da própria casa. Em 2018, o estado do Rio registrou 39 mil casos de chikungunya, 14.763 de dengue e 2.339 de zika. Neste ano, até 26 de fevereiro, foram registrados 4.666 casos de chikungunya, 1.862 de dengue e 116 registros de zika.
Durante a ação serão distribuídos panfletos com informações de como evitar essas doenças e eliminar os criadouros do mosquito. O Aedes aegypti é doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Por isso, é importante o uso de telas em janelas e portas, mosquiteiros, roupas compridas, além de uso de repelente nas partes expostas do corpo, aumentado a área de proteção.
Sintomas e diagnóstico – A dengue apresenta febre alta e de início súbito e dores no corpo. O zika tem como principal característica as manchas vermelhas, que causam uma doença chamada febre da zika vírus, associada à febre baixa e dores pelo corpo. Já a chikungunya apresenta sintomas como febre alta e fortes dores nas articulações. O diagnóstico das doenças, na maior parte dos casos, é clínico, ou seja, é feito com base nos sinais e sintomas relatados e observados por profissionais de saúde que indicam o tratamento adequado para cada caso.
Como se proteger – A melhor forma de se proteger do mosquito é evitar que ele se desenvolva, ou seja, eliminar os focos de larvas. O uso de inseticidas, por exemplo, não é uma boa forma de eliminar o Aedes aegypti adulto, já que estas substâncias estão gerando mosquitos resistentes. Além disso, o uso de inseticidas causa sérios danos à natureza. As contra indicações são as mesmas no caso de uso em larvas.
A melhor maneira de combater o mosquito adulto é eliminar as águas paradas, ou seja, os criadouros do mosquito. Não havendo água parada, as fêmeas não têm um lugar adequado para que seus ovos se desenvolvam e assim, a população de mosquitos adultos vai sendo reduzida até não representar mais perigo. Porém, existe uma série de medidas que se não impedem a transmissão da dengue, chikungunya e zika, pelo menos a dificulta.
Espirais – O uso de espirais ou vaporizadores elétricos: devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos mais picam.
Mosquiteiros – Devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de repouso, tanto durante o dia quanto à noite.
Repelentes – Podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele.
Telas – Usadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.
Ar condicionado – O uso do ar condicionado inibe o mosquito, pois baixa a temperatura e a umidade do ar, mas não o mata. Ele tem mais dificuldade para detectar onde estará a possível vítima de sua picada. Estes aparelhos apenas espantam o mosquito que poderá voltar em outro momento quando eles estiverem desligados.