Sinal do 5G começa a funcionar no Rio; confira o que é preciso para ter acesso à tecnologia

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O sinal 5G (standalone), quinta geração de internet móvel, será ativado no Rio nesta segunda-feira (22). A nova tecnologia trafega numa nova frequência, o que o diferencia do 4G e de outras tecnologias já existentes.

O protocolo de transmissão de dados alcança velocidades entre 20 e 50 vezes maiores, além de permitir a conectividade de um maior número de dispositivos, o que possibilitará, no futuro, a integração de carros autônomos e robôs.

Além da capital fluminense, outras três capitais brasileiras são contempladas nesta segunda: Florianópolis (SC), Palmas (TO) e Vitória (ES).

O que é preciso para ter acesso

Para ter acesso à internet móvel de quinta geração, a pessoa precisa ter um celular habilitado para a tecnologia. Os aparelhos mais novos, em geral, já vêm habilitados.

Quem tem um celular da Apple precisa baixar uma atualização de software, que ainda será disponibilizada. Neste momento, também não está sendo solicitada a troca de chip.

O 5G oferecido hoje por algumas operadoras utiliza frequências de 4G e antenas 5G, ou seja, não é o 5G puro.

Troca da parabólica

Famílias inscritas em programas sociais têm até 90 dias para fazerem o agendamento da instalação do kit gratuito da parabólica 5G.

Para efetuar o agendamento, é preciso ligar gratuitamente para o número 0800 729 2404 ou acessar o endereço eletrônico da Siga Antenado.

É importante fazer essa transição para que as famílias não corram o risco de terem a transmissão dos canais com interferência, ou seja, áudio não funcionar, a imagem ficar preto e branco, chiado, entre outros.

Ainda segundo a siga antenado, a instalação será efetuada sem custo logo após o cadastro ser verificado. Já as pessoas que têm parabólica e não são inscritas em nenhum programa social do governo terão que fazer essa alteração de forma particular, contratando alguma empresa.

Operadoras

Neste primeiro momento, o sinal do 5G chega às capitais do país restrito a alguns bairros, salvo exceções, pois o edital do leilão determinou às operadoras a instalação de uma antena para cada 100 mil habitantes. O número vai crescer conforme o passar dos anos.

Contudo, nada impede que as operadoras instalem mais antenas do que o mínimo exigido – o que vem acontecendo nas capitais em que a tecnologia já está disponível. A área de abrangência de cobertura neste início do serviço faz parte da estratégia comercial de cada operador.

Segundo a Anatel, no Rio de Janeiro, o número mínimo de antenas exigido no edital do leilão para ativação do serviço era de 252 para as três operadoras que vão atuar na capital (Claro, Tim e Vivo). A Anatel já recebeu 723 pedidos de licenciamento de antenas 5G na cidade, 287% a mais.

 

Crédito: g1

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