Um dia após decisão do STJ, Pezão deixa cadeia em Niterói

às

Após um ano de reclusão, o ex-governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, deixou o Batalhão Especial Prisional (BEP) da Polícia Militar no Fonseca, em Niterói, na noite de ontem (11). Ele foi liberado um dia após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou a soltura do ex-parlamentar, votada pelos ministros Nefi Cordeiro, Laurita Vaz e o relator Rogério Schietti, sob justificativa de que o Pezão não representaria mais riscos ao andamento do processo.

O principal motivo para a soltura do ex-governador foi que a manutenção de sua prisão representaria uma antecipação do cumprimento de sua pena, já que ele ainda não foi condenado. Pezão é réu na investigação regional da Operação Lava Jato no Rio, acusado de envolvimento no esquema de pagamento de propina e corrupção do qual o ex-governador Sérgio Cabral, do qual Pezão foi vice, também é acusado.

A esposa de Pezão foi quem o buscou na unidade prisional em Niterói, seguindo com ele para a casa da família em Piraí, no Sul Fluminense, terra natal do ex-governador. Uma vez solto, Luiz Fernando Pezão terá que cumprir uma série de medidas. Ele está proibido de deixar o Rio de Janeiro, não pode ocupar cargos públicos e deve informar à justiça operações bancárias realizadas acima de R$ 10 mil. O ex-governador, que vai usar tornozeleira eletrônica, também deverá se apresentar à justiça sempre que for convocado, e terá que cumprir um “toque de recolher” domiciliar diariamente, das 20h às 6h da manhã.

 

Veja também

Cerca de 1.200 MEIs do município, que estiverem regularizados, poderão participar do programa
às
Segundo a Polícia Federal, o grupo criminoso teria causado mais de R$ 30 milhões de prejuízo aos cofres públicos.
às
Os suspeitos tentaram fugir, mas foram alcançados pelos agentes
às

Deixe aqui sua opinião

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Últimas Notícias