O vereador de Duque de Caxias Carlinhos da Barreira e mais dois policiais militares são presos pela Polícia Civil acusados de integrar uma organização criminosa que pratica agiotagem e extorsão. O parlamentar ainda responde por lavagem de dinheiro e fraude à licitação
Ao todo, a Operação Barreira Petrópolis cumpre 17 mandados de busca e apreensão, inclusive na Câmara Municipal de Duque de Caxias.
Segundo o Ministério Público do Rio, o vereador oferecia empréstimos e depois fazia a cobrança de forma violenta, com ameaças de morte, se as pessoas que receberam dinheiro não conseguissem honrar com os pagamentos. Os PMs davam apoio nas ameaças.
A denúncia oferecida à Justiça também relata a prática de fraude à licitação por parte do vereador, sócio da empresa Sodré Serviços de Transportes Locação de Máquinas e Equipamentos.
A empresa Madasa Comércio e Locações de Máquinas e Veículos manteve vínculo contratual com a Prefeitura de Duque de Caxias de 2013 a 2016, tendo repassado à empresa do vereador o mais de R$ 8,5 milhões em 109 diferentes operações bancárias.
Outras três empresas também celebraram contratos administrativos com a Prefeitura de Duque de Caxias, entre 2017 e 2018, e repassaram um total de quase R$ 4,2 milhões para as contas da Sodré Serviços de Transportes Locação de Máquinas e Equipamentos.
As investigações também apontaram que, entre janeiro de 2015 e agosto de 2020, Carlinhos da Barreira dissimulou a origem de mais de R$ 62,3 milhões provenientes das práticas criminosas denunciadas.
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