Vereadora de Niterói e ambulante pedem investigação sobre violência da Guarda Municipal em manifestação

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O gabinete da vereadora Walkíria Nictheroy (PCdoB) e a Associação Assistencial dos Comerciantes Ambulantes do Município de Niterói (ACANIT) protocolaram em conjunto na Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP), no início da tarde da última terça-feira (15/2), uma representação (0067/22) contra a ação arbitrária de agentes da guarda municipal ocorrida na tarde da última segunda-feira durante manifestação nas barcas, Praça Arariboia.

A representação destinada ao Secretário de Ordem Pública de Niterói e a Corregedoria Geral da Guarda Municipal de Niterói pede a identificação imediata de um servidor público, que aparece em imagens amplamente divulgadas, utilizando força excessiva e desproporcional sobre a população civil desarmada. O documento protocolado pede também a instauração de sindicância administrativa e de procedimentos disciplinares para a apuração de infrações.

A vereadora Walkíria Nictheroy falou sobre a ida à SEOP. “Viemos compreender as ações que a guarda municipal está realizando na apuração da ação truculenta de ontem. As denúncias são muito graves e nós seguiremos acompanhando o caso e lutando agora que as devidas providências sejam tomadas”. A parlamentar relatou que foi recebida pelo secretário de ordem pública, Paulo Henrique de Moraes, e que ele se colocou à inteira disposição das investigações e das solicitações que o mandato encaminhou. O gabinete também vai protocolar a representação na Procuradoria Geral do Município.

No caso de repercussão nacional, após o assassinato do ambulante Hiago Macedo de Oliveira Bastos, de 21 anos, por um PM à paisana, populares protestaram. Trecho do documento entregue na SEOP descreve “O caso de agressão desproporcional e injustificada do guarda, conforme mostram claramente as imagens de filmagem, teve como vítima diversas pessoas sem qualquer motivo que representasse uma grave ameaça contra este”.

O presidente da ACANIT, Fernando Cezar Matos de Carvalho, comentou o ocorrido na segunda-feira. “Os agentes envolvidos naquela situação erraram, jogaram spray de pimenta na cara de uma criança de colo, um bebê, começaram a agredir a família”.

Em outro trecho, a representação protocolada expõe. “Em determinada situação, o cidadão já encontrava-se imobilizado pela Polícia Militar no momento em que é agredido – de forma totalmente gratuita – pelo guarda municipal que precisa ser identificado. Assistindo atentamente ao vídeo, percebe-se que o próprio policial militar apartou o guarda contra o rapaz imobilizado. Enquanto o rapaz é conduzido ele dispara agressões verbais (…) é possível facilmente fazer a leitura labial em que o guarda chama o rapaz de “macaco”. Este servidor é o mesmo que, de forma desnecessária, joga spray contra uma criança que estava num colo de um rapaz”.

 

 

Crédito: Diogo Vieira – Ascom Walkíria Nictheroy

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